Quando li isto no blogue Blasfémias pensei que se tratasse de ironia; um blasfemo a falar de moral e de ética no caso “Jorge Jesus” (?).
Quando interessa, o mercado vende e compra tudo, inclusivamente o ser humano; quando não interessa por qualquer razão subjectiva, então o mercado já precisa de ética. Aquilo que é considerado “útil” só o é quando vai de encontro ao nosso interesse próprio.
Por um lado dizem que “o limite do mercado é a lei e só a lei positiva, sem interferências metajurídicas jusnaturalistas”; por outro lado dizem que “a lei e o Estado não devem imiscuir-se no mercado”; fazem de conta que não sabem que o caso JJ é o reflexo chapado do conceito de “mercado” reduzido ao Direito Positivo.