domingo, 6 de setembro de 2015

A Joana Amaral Dias surpreendeu-me

 

A Joana Amaral Dias subiu na minha consideração, principalmente porque conseguiu incomodar mentes cristalizadas no sistema ortorrômbico — mas também porque considera que um feto pode ter um nome. Afinal, se se dão nomes a objectos inertes (por exemplo, alguns da tabela periódica), ¿por que não se poderá nomear um ser com vida?! Por quê esta aversão mórbida ao ser humano em gestação?!

As mentes cristalizadas no sistema triclínico dizem que “um feto se reduz a uma massa celular” por uma razão simples: vêem o mundo e a realidade conforme se vêem a elas próprias: solipsismo puro.

E quando a Joana Amaral Dias diz que "todos os filhos são um projecto a dois", o que ela pretende dizer certamente é que uma criança tem direito a não ser filha de pai incógnito — mesmo que a mãe pretenda criá-la e educá-la sozinha. É irónico como o progressismo serôdio actual pretende um retrocesso civilizacional ao tempo das crianças filhas-de-puta.

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