Eu escrevi um verbete com o título “Ter a fama e o proveito — retirando o direito de voto à mulher” que fazia referência a um outro verbete publicado no jornal Huffington Post que, como sabemos, tem um corpo editorial exclusivamente composto por mulheres.
Entretanto, o tal verbete foi apagado, como podemos ver; e foi apagado não pelo conteúdo do mesmo, mas porque a autora do dito artigo era “anónima”. Mas eu guardei o referido artigo em ficheiro PDF, que pode ser lido aqui; e podemos verificar a violência com que o “homem branco” é tratado não só pelas mulheres feministas, mas pelo politicamente correcto em geral.
Podemos ler aqui o actual estatuto jurídico, cultural e social do homem em Espanha (também aqui em PDF).
O leitor português poderá até não acreditar no que está a acontecer ao estatuto do homem em Espanha, mas não perde pela demora: a Esquerda que nos governa está já a preparar legislação de perseguição ao homem português — e já não de protecção à mulher. O que Esquerda pretende é uma sociedade de eunucos, em que toda a gente é “mulher que depende do Estado”; e, para isso, a classe política (de Esquerda) elabora leis que vão no sentido da emasculação da sociedade em geral.
Nas universidades americanas, em geral, e na de Berkeley (Califórnia) em particular, defende-se já oficialmente o fim da liberdade de expressão (Ann Coulter e Milo Yiannopoulos foram proibidos de falar na universidade, e proibidos por mulheres da direcção da universidade) — tudo o que não corresponda ao politicamente correcto ou marxismo cultural é calado; e esta repressão da liberdade de expressão é coordenada principalmente por mulheres colocadas em cargos de direcção nessas universidades — como aconteceu recentemente com o cancelamento de uma conferência do professor Jordan Jefferson na universidade de Portland, nos Estados Unidos, por parte de uma mulher dirigente da universidade que dá pelo nome de Susan Agre-Kippenhan.
Neste contexto, e depois do que foi escrito acima, concluímos que uma certa agenda política feminista é totalitária; e essa agenda política “totalitarizante” conta com o apoio geral da Esquerda e com a aquiescência benevolente de uma certa direita politicamente correcta, como podemos ver aqui, em uma crítica acrítica a meu verbete supracitado:
“Começou tão bem, mas acabou tão mal. Se não foi ironia, concluo que até no melhor pano cai a nódoa.”
É tão “ironia” a minha defesa da proibição do voto da mulher, como é irónica a eliminação da liberdade de expressão, ou a diabolização do “homem branco”.
E só uma direita estúpida não vê isso. As únicas armas para combater a Catarina Martins, Francisco Louçã, Daniel Oliveira, e quejandos, é utilizando as mesmas armas de intolerância contra eles — e não ser o “menino bonzinho da direitinha educadinha” que diz que “no melhor pano cai a nódoa”.
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