O cronista António Figueiredo e Silva chama-lhe “umbiguismo”; eu diria que é narcisismo, fruto da preponderância inusitada que a mulher adquiriu na política da Europa actual do matriarcado.
“Existe uma infinidade de palermas que se julgam superiores a tudo e todos, e consagram a vida a olhar para o seu umbigo, deixando que o resto da manada entre em imersão para que ele possa boiar, marejando ao sabor da sua cismática bolina. O lhes interessa é manterem-se no topo do monturo, aquilatando-se como o umbigo principal da récua de que fazem parte integrante”.
Do ponto de vista racional, as quotas (disto e daquilo) na gestão de empresas não são justificáveis.
Mas da Assunção Cristas (ou da Fernanda Câncio ou da Catarina Martins, pouca diferença faz) pouco podemos esperar de racional, apesar do alvará de inteligência que lhe foi concedido através de um encornanço próprio do feminino. Conheço uma mulher que tirou um curso de Direito à custa de uma prodigiosa memória, que fazia com que a matéria dada fosse “colada com cuspe”: logo depois das Frequências (dos exames), já se tinha esquecido de tudo o que tinha decorado das sebentas que lhe eram emprestadas.
Não é misoginia. São factos. Se os factos me conduzem à realidade concreta e objectiva, pouco me importam os carimbos de uma súcia de imbecis.
O problema não é apenas o narcisismo individual (de que é exemplo a mulher na política, em juízo universal), mas é principalmente a mudança narcísica nos valores da cultura, nas crenças e nas práticas.
O umbiguismo ou narcisismo cultural promove o incremento de um materialismo de chavascal, a proliferação de sibaritas com privilégios vitalícios adquiridos, aumento da agressão e violência públicas, auto-promoção de asnos a doutorados, e a reivindicação sistémica do direito à diferença 1.
A Assunção Cristas não foge à regra; quer parecer que está na moda, e por isso age com o narcisismo próprio de uma celebridade de um qualquer “reality show” da televisão.
Nota
1. Hoje afirma-se muitas vezes o “direito à diferença” (principalmente da esquerda que é a paladina dos “Direitos do Homem”). O “direito à diferença” não é a mesma coisa que “respeito pela diferença”.
O conceito de “direito à diferença” refuta-se a si mesmo — porque se os direitos do Homem se fundamentam no princípio da igualdade natural de todos os seres humanos, o “direito à diferença” é a negação dessa igualdade natural fundamental.
Além de ser contraditória em termos, o conceito de “direito à diferença” é radicalmente nocivo à sociedade, na medida em que a reivindicação de direitos especiais e exclusivistas de determinados grupos sociais — por exemplo, o feminismo, ou o homossexualismo —, pode conduzir a um retrocesso do princípio de igualdade natural, não só entre os dois sexos mas também entre os seres humanos em geral.
O “direito à diferença” é um absurdo e um perigo iminente de retorno à barbárie.
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