quarta-feira, 25 de outubro de 2017

A Maria quer sol na eira e chuva no nabal

 

Também eu queria; mas não é possível. Se bem que chove, ou faz sol.

Desde que Simone Beauvoir escreveu o livro “O Segundo Sexo” — em que defendeu a ideia segundo a qual a feminilidade não é um facto biológico, mas antes é imposta pela sociedade à mulher — que o diabo anda à solta. Ou seja, a mulher abriu a “caixa de Pandora”, e agora culpa o homem.

A irracionalidade do feminismo foi acolhida carinhosamente pela Esquerda; uma das coisas que a Esquerda faz muito bem é manipular a irracionalidade do Romantismo (seja feminista, ou outro qualquer) a seu favor. Obviamente que há homens na Esquerda. Mas o homem, em geral e em abstracto, não pode ser responsabilizado pela aliança esdrúxula entre o feminismo e o marxismo (que se traduz, por exemplo, na aliança entre Simone Beauvoir e Jean-Paul Sartre).

A ideia do “sexo como construção social” teve origem feminista.

A irracionalidade feminista passou a estar na moda, com o patrocínio do marxismo. A ideia delirante do Bloco de Esquerda e do Partido Socialista, segundo a qual as crianças podem “mudar de sexo” (como se fosse possível mudar de sexo) aos 16 anos sem permissão dos pais, tem origem na mulher.

A partir do momento em que a mulher passou a votar, o Estado começou paulatinamente a crescer a olhos vistos. Foi a mulher que engordou o Estado com o seu voto. A ideia de “Estado Social” é uma ideia que floresceu essencialmente a partir do voto das mulheres.

Não se trata aqui de misoginia: trata-se de dizer a verdade; ou então, a Maria pensa que a verdade é misógina.

Quando o homem recusa a efeminização que a mulher pós-moderna exige, a Maria diz que “o homem é supremacista”. Mas, por outro lado, é essa mesma mulher pós-moderna (incluindo a Maria) que despreza os maneirismos efeminados dos homens convertidos à causa feminista. E, ainda assim, parece que somos obrigados a aturar as maluqueiras e a irracionalidade das mulheres ditas “intelectuais”.

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