Os me®dia já se esqueceram do episódio de ontem do ataque às instalações do YouTube na Califórnia, porque o caso em si não serve a narrativa de Esquerda. Quem cometeu o crime não era um homem branco heterossexual e rico; por isso, não interessa aos me®dia prosseguir com a cumbersa sobre esse assunto.
O caso de Nasim Aghdam causou-me algum incómodo psicológico, porque ela tinha alguma razão de queixa em relação ao YouTube — embora essa razão de queixa não justificasse uma acção que poderia colocar em causa a vida de gente inocente. O YouTube, assim como o FaceBook e o Twitter, praticam a censura política de forma aberta e descarada, e de tal forma que o senador republicano Ted Cruz já defende a intervenção do Estado em relação ao FaceBook :
“By making editorial judgments about what counts as “quality” news, Facebook has shifted from a neutral platform to a publisher with an editorial opinion. As Sen. Ted Cruz explained to representatives of the tech giants in January, this undermines the case for continued legal immunity under Section 230 of the Communications Decency Act, which exempts online platforms from legal liability for content posted by their users”.
As informações que temos sobre Nasim Aghdam é que se trata de uma mulher de origem iraniana (persa), imigrante nos Estados Unidos desde tenra idade, fluente em língua Farsi mas com algumas deficiências no inglês (conforme pude constatar em um vídeo dela), alegadamente de religião Bahá'í (que é uma religião sincrética que inclui o Islamismo, ou seja, não é alheia ao Islamismo conforme podemos ver, na foto, o símbolo do Estado Islâmico do seu dedo vertical).
Nasim Aghdam tinha 38 anos quando se suicidou nas instalações do YouTube em San Bruno / Califórnia, depois de ter ferido três funcionários da empresa. Os me®dia anunciaram — falsamente, como é seu timbre — de que se trataria de um crime passional (“violência doméstica”, disseram os me®dia), mas o problema de Nasim Aghdam era muito mais sério: ela lutava pelo seu confortável estilo de vida adquirido como 'social media influencer'.
Um 'social media influencer' é alguém que pode ganhar muito dinheiro promovendo a venda de produtos (marketing) no YouTube, FaceBook, Twitter, Instagram, etc., dependendo da quantidade de assinantes que pode ter nesses canais de comunicação social. Vejam aqui um exemplo de um 'social media influencer'.
Em alguns casos, o 'social media influencer' ganha uma fortuna, e existem mesmo alguns milionários. Este fenómeno não existe na Europa porque o “mercado único europeu” — propalado pela propaganda política de Bruxelas — é uma miragem, um engano, desde logo por causa das discrepâncias linguísticas (e, por isso, culturais) que existem na União Europeia.
Aconteceu que o YouTube passou a censurar alguns vídeos da Nasim Aghdam e, noutros casos, retirou-lhe o financiamento por quantidade de visionamentos — talvez porque o pico da popularidade do animalismo já tenha passado, mesmo entre a Esquerda. O resultado foi que o rendimento da Nasim Aghdam baixou de uma forma abissal, o que, convenhamos, não é agradável. Mas este facto, per se, não seria razão para fazer o que ela fez: existe um perfil psicológico que convém acrescentar à história da Nasim Aghdam.
Nasim Aghdam era veganista e animalista — o que denota um espírito puritano que, neste caso concreto, teve origem na cultura persa da religião Bahá'í ; além disso era feminista puritana (aos 38 anos, não lhe foi conhecido marido ou amante) e culturista corporal (“body building”) o que denota um narcisismo exacerbado. Se juntarmos todos estes factores (fundamentalismo Bahá'í / islâmico, puritanismo cultural, veganismo, animalismo, e culturismo corporal narcísico) , o cocktail é explosivo, como pudémos constatar.
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