Os “intelectuais” portugueses são a prova provada daquilo a que Olavo de Carvalho chamou de “imbecil colectivo” — por exemplo, quando vemos o João César das Neves a perguntar ¿quem é Donald Trump?
Antes de ser eleito presidente dos Estados Unidos, Donald Trump era uma figura pública muito estimada no seu país — e a tal ponto que o próprio Obama afirmou (há anos) que “Donald Trump é o exemplo do sonho americano”. Mas o burrinho João César das Neves questiona-se sobre quem é Donald Trump...
Depois, o burro tergiversa sobre o conceito de “totalitarismo”, escrevendo asneiras à boleia de Hannah Arendt. Meu caro João: a Hannah Arendt não tem culpa de você ser burro!
O burrinho (mas com alvará de inteligente!) escreve que Putin é um “tirano orgânico” — mas a Angela Merkel é (seguramente) democrata: ela foi eleita quatro vezes seguidas, e ele também; mas ele é “tirano orgânico”, e ela é democrata.
É assim que a merda dos intelectuais que temos interpretam a realidade (a começar pelo José Pacheco Pereira, que comanda o imbecil colectivo). Quando convém aos intelectualóides de urinol da nossa praça, a democracia é tirania ou vice-versa.
O problema do João César das Neves — assim como o de toda a classe política portuguesa, com excepção, talvez, do Partido Comunista — é o alinhamento com a plutocracia globalista: quem não alinha com o globalismo dos mais ricos do mundo, ou é chanfrado ou é nazi. E como Donald Trump desafia o globalismo, ou é chanfrado ou é uma espécie de nazi. O pensamento do João César das Neves acerca do Donald Trump resume-se a isto.
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