Vivemos (actualmente) num mundo muito estranho, em que, por exemplo (e entre muitos outros), Sergey Brin, um dos fundadores da Google e bilionário com uma fortuna avaliada em cerca de 50 mil milhões de Euros, parece defender o socialismo que a Catarina Martins (Bloco de Esquerda) também defende. Pelo menos, Sergey Brin e Catarina Martins estão de acordo em uma coisa: com o princípio trotskista do internacionalismo militante que conduz à abolição de fronteiras.
Ou seja, entre o Bloco de Esquerda e a plutocracia globalista, existem objectivos políticos em comum.
O conceito de “sinificação” é exactamente a construção política de um novo tipo de fascismo, em que o poder político é estritamente controlado por uma elite plutocrata que concessiona (trata-se de uma partilha de poder tacitamente acordada) a gestão da política totalitária à Esquerda neomarxista local — como acontece, por exemplo, na China; e daí o nome “sinificação”: é a extensão e adaptação do sistema político chinês às diversas regiões do mundo.
A União Europeia é um exemplo de “sinificação”: os plutocratas globalistas (por exemplo, Sergey Brin ou George Soros, entre muitos outros, ou instituições globalistas como por exemplo a Goldman Sachs) controlam a construção paulatina e sistemática de um sistema político que começa por ser não-democrático (o poder político na União Europeia não é eleito), mas que se encontra já em um processo de construção acelerada de um leviatão totalitário e achinesado.
Na Europa, a abertura de fronteiras está ligada ao projecto gramsciano de destruição da cultura cristã ou daquilo que ainda resta dela, que se alia ao projecto plutocrata de sistemática procura de mão-de-obra barata.
Para a marxista Catarina Martins, é essencial a destruição da cultura antropológica fundada no Cristianismo (seguindo o cânone de Gramsci); e para o globalista e plutocrata Sergey Brin, é essencial o suprimento constante de mão-de-obra escrava ou muito barata. Les bons esprits se rencontrent...
E é assim que o Brin e a Catarina estão de acordo com a abolição de fronteiras que tem levado à islamização (e latrinização) de muitos países europeus, por um lado, e por outro lado à diabolização de quem se opõe a uma política latrinária de fronteiras abertas e de corrupção da cultura autóctone (por exemplo, Matteo Salvini, Viktor Órban).
Neste contexto, vemos a diferença entre as posições do papa Chicozinho, por um lado, e as de Sua Eminência o Dalai-lama, por outro lado.
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