segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

O anacronismo actual do cuidado hospitalar, segundo o juramento de Hipócrates


A foto abaixo foi tirada em 1959 em um hospital público inglês; vemos, nela, um grupo de enfermeiras rezando, antes de iniciar o seu turno de trabalho.

enfermeiras-rezando-q1959-web


Esta foto é hoje um anacronismo — em um tempo em que (em alguns países) o Estado já pede ao pessoal hospitalar que mate os doentes.

Aliás, o acto de oração, retratado na foto, é (hoje) ilegal; é uma blasfémia contra o Zeitgeist: uma enfermeira que reze em serviço pode ser sujeita a processo disciplinar, porque, alegadamente, é um exemplo de “ódio” que pode ser participado às autoridades.

Em apenas 60 anos, a realidade reflectida naquela foto parece nunca ter existido; e para a dissipação daquela realidade contribuíram também os mentores católicos do concílio do Vaticano II, e os “teólogos” da estirpe do Anselmo Borges — os mesmos que vêm agora hipocritamente carpir contra a legalização da eutanásia patrocinada pelo Estado.