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domingo, 2 de fevereiro de 2025

O Anselmo Borges é um individuo desprezível, inqualificável, sem nome possível


O Anselmo Borges faz aqui (ver ficheiro PDF) o elogio de uma sacerdotisa anglicana lésbica que criticou directa- e pessoalmente o Donald Trump por este acabar com a política LGBTQPBBQ+ de castração dos jovens.

Ou seja, o Anselmo Borges concorda com a castração (“woke” e “transgénera”) dos jovens.

Isto, vindo de alguém que se diz “católico”, é execrável. Nem o papa Chiquinho foi tão longe no endosso da Ideologia de Género.

O Anselmo Borges está espiritualmente morto; é um cadáver espiritual. Uma besta. Não vai fazer falta nem deixar boa memória. Que se f*da. A morte dele não irá deixar lembrança. Que a terra lhe pese como chumbo!



terça-feira, 14 de julho de 2020

O que o clero progressista católico pretende com a ordenação sacerdotal de mulheres


Vemos aqui em baixo um tuite de uma sacerdotisa (uma “reverenda”) da Igreja Anglicana (clique na imagem).

É disto que o clero progressista católico gosta.

reverenda-web

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

O anacronismo actual do cuidado hospitalar, segundo o juramento de Hipócrates


A foto abaixo foi tirada em 1959 em um hospital público inglês; vemos, nela, um grupo de enfermeiras rezando, antes de iniciar o seu turno de trabalho.

enfermeiras-rezando-q1959-web


Esta foto é hoje um anacronismo — em um tempo em que (em alguns países) o Estado já pede ao pessoal hospitalar que mate os doentes.

Aliás, o acto de oração, retratado na foto, é (hoje) ilegal; é uma blasfémia contra o Zeitgeist: uma enfermeira que reze em serviço pode ser sujeita a processo disciplinar, porque, alegadamente, é um exemplo de “ódio” que pode ser participado às autoridades.

Em apenas 60 anos, a realidade reflectida naquela foto parece nunca ter existido; e para a dissipação daquela realidade contribuíram também os mentores católicos do concílio do Vaticano II, e os “teólogos” da estirpe do Anselmo Borges — os mesmos que vêm agora hipocritamente carpir contra a legalização da eutanásia patrocinada pelo Estado.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Estamos perante um Cisma na Igreja Católica

 

cardeal-sarah-webOlhamos para a Igreja Anglicana e verificamos a sua decadência objectiva, após a “ordenação sacerdotal” de mulheres.

Os números da decadência da Igreja Anglicana, após as “mulheres-padres”, falam por si: basta procurarmos no Google. Há coisas que são tão evidentes que até nos cegam; mas não influem nos burros e casmurros como o Frei Bento Domingues: as evidências, para ele, não contam; ou então não sabemos do que pensar das intenções do asno.

Agora, até o Padre Gonçalo Portocarrero de Almada, que eu tinha como alguém de bom-senso e respeitador do senso-comum, alinha com os chiquistas (com os apoiantes do Chico Burrico). A Igreja Católica enfrenta um cisma escondido.

O Cardeal Robert Sarah põe o dedo na ferida: a arma dos cismáticos é o Poder do Silêncio: agem e calam-se  (como fazem os ladrões pela calada da noite), não respondendo a perguntas não só dos fiéis católicos em geral, mas também sonegando respostas às questões colocadas pelo próprio clero católico. Nunca o Poder no Vaticano foi tão autoritarista como é hoje com o Chiquinho.

O Chico e os seus apaniguados defendem a ideia segundo a qual a mundividência pessoal e particular do Chico deve ser considerada como sendo superior à doutrina (a verdade, os absolutos morais) da Igreja Católica. Mais: segundo os apaniguados cismáticos, a opinião pessoal e subjectiva do Chico deve ser considerada como ensinamento magisterial.

Mas simultânea- e contraditoriamente, o Chico e seus acólitos colocam em causa o princípio dogmático da infalibilidade papal.

O Frei Bento Domingues continua a sua saga irracional contra o fenómeno de Fátima. O Frei Bento Domingues não consegue separar a religião, por um lado, da política politiqueira, por outro lado. Para ele, a religião é uma espécie de ideologia política; e, por isso, é impossível dialogar com quem pensa assim.

quarta-feira, 21 de junho de 2017

O Frei Bento Domingues considera-se acima dos santos da Igreja Católica

 

Quando lemos um texto do Frei Bento Domingues, dá-nos a sensação de uma logomaquia: ele mistura propositadamente alhos com bugalhos, porque, no meio da confusão entre verdades e mentiras, ele tem a esperança de que absorvamos as ideias expostas de uma forma acrítica.

Em primeiro lugar, o Frei Bento Domingues tem uma obsessão com a “igualdade”.

Em matemática, a igualdade é a relação entre grandezas que permite que possam ser substituídas uma por outra.

É neste sentido que os igualitaristas ditos “católicos” — como são, por exemplo, Frei Bento Domingues ou Anselmo Borges — concebem a ideia de “igualdade”: os seres humanos e os respectivos sexos (ou as alegadas inúmeras “identidades sexuais”), são intermutáveis (podem ser substituídos uns por outros).

“Nos finais dos anos 60 do século passado, num curso de cristologia, dediquei algumas aulas a investigar, com os alunos, o contraste entre a atitude de Jesus em relação às mulheres e a sua permanente ausência nas grandes decisões de orientação da Igreja. As mulheres não tinham podido votar os documentos do concílio ecuménico Vaticano II, como também nunca tinham tido voz activa em nenhum outro Concílio. Um estudante, no debate, argumentou que, por isso, era um abuso falar de concílios ecuménicos, porque lhes faltou sempre a voz e o voto das mulheres cristãs”.

Frei Bento Domingues

Esta obsessão com a “igualdade” por parte do frade (que é característica da Esquerda) conduz inexoravelmente a sociedade a uma forma de totalitarismo mediante o controlo da linguagemcomo já está a acontecer no Canadá, por exemplo.

Ademais, é falso (Frei Bento Domingues é um mentiroso!) que Jesus Cristo tenha tratado as mulheres “em contraste com as grandes decisões da Igreja” — como afirma o frade. É mentira. Frei Bento Domingues mente!

O Frei Bento Domingues tem tamanha sapiência que se permite condenar as decisões de um papa que foi santificado pela Igreja Católica (João Paulo II). O Frei Bento Domingues considera-se acima dos santos da Igreja Católica.


A matéria em análise e em causa por parte do frade diz respeito à criação de “sacerdotisas” na Igreja Católica, tal como existiram sacerdotisas nas religiões pagãs. Aliás, o Frei Bento Domingues também é obcecado pelo paganismo, e pretende transformar o catolicismo em uma espécie de religião pagã.

sacerdotisas-web

“When my dad retired in 1976 at 74, the Church was still a male institution. It was still taken seriously.

Since the ordination of the first women in 1994, its make-up has changed quite drastically. Between 2002 and 2012, the number of female full-time clergy increased by 41 per cent while number of full-time male clergy dropped nearly at the same rate. Now women comprise one in five members of the full-time clergy and there are far more part-time clergy the majority of whom are women”.

Women clergy will be the death of the Church of England

Com a criação de sacerdotisas, a Igreja Anglicana está hoje praticamente morta.

A Igreja Anglicana é hoje uma Igreja “colorida”. Só lhe falta agora o “casamento” entre sacerdotisas lésbicas e sacerdotes gays para transformar a Igreja Anglicana em um grupo folclórico colorido. É isto que o Frei Bento Domingues gostaria de ver na Igreja Católica: um grupo folclórico pagão.

Portanto, temos que olhar para a realidade concreta (e não para utopia do Frei Bento Domingues) e, por exemplo, olhar para o que está a acontecer às igrejas protestantes com a criação de sacerdotisas; e retirar daí as respectivas conclusões.

“Vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar!”

Não podemos ignorar a realidade em nome da utopia — a não ser em nome da malícia de um personagem melífluo e serôdio que entrou para o clero da Igreja Católica para ser do contra e do reviralho. O Frei Bento Domingues sempre tentou minar a Igreja Católica por dentro; não há pior inimigo da Igreja Católica senão aquele que opera no seu seio.

sábado, 16 de janeiro de 2016

O Anselmo Borges e a revolução na Igreja Católica

 

1/ No Cristianismo primordial, os bispos eram eleitos pelo povo cristão. Ainda no tempo de Santo Agostinho, os bispos eram eleitos. Mas a eleição dos bispos só era possível porque os cristãos constituíam uma minúscula minoria da população do império romano.

À medida que o Cristianismo se espalhava entre a população do império, incluindo, na nova fé, culturas heterogéneas em uma mesma comunidade, começaram a acontecer problemas com a eleição do Bispo. Ficou célebre o episódio da eleição do Bispo de Milão e a sua posterior deposição por um movimento popular sanguinário de cristãos lombardos (provenientes da Lombardia); e depois, o mesmo Bispo, em vez de ser eleito novamente, foi nomeado por uma comissão dita “representativa dos cristãos” e permaneceu no cargo até à sua morte natural.

Em todo o império, e à medida em que o Cristianismo ganhava mais e mais fiéis, as eleições dos bispos foram sendo substituídas por nomeações por parte do clero local, e sem interferência directa (embora indirecta) da comunidade cristã (do povo cristão); e a principal razão era a de que as comunidades cristãs do império romano eram culturalmente heterogéneas, e portanto não se entendiam quanto à eleição do Bispo. Por exemplo, em Milão, a comunidade cristã lombarda da cidade queria um Bispo lombardo; já a comunidade cristã lígure da cidade queria um Bispo proveniente da Liguria. E por aí afora.

Com o Concílio de Niceia, a eleição dos bispos foi definitivamente abolida.


O Anselmo Borges propõe aqui a eleição da hierarquia da Igreja Católica por parte de mais de mil milhões de católicos.

Quem conhece minimamente a história da Igreja Católica, não se deixa enganar pelo Anselmo Borges. A democracia representativa (e a participativa) só é possível a nível da nação (ver o que significa nação). Vemos, por exemplo, a dificuldade da democracia espanhola, com os seus movimentos nacionalistas locais — exactamente porque a Espanha não é uma nação, mas antes é um conglomerado de nações. Se houve qualquer coisa de positivo na Revolução Francesa foi a demonstração da identificação entre democracia e nação.

Mas dentro de uma mesma nação, a democracia é conflituosa, faz com que os nacionais se virem uns contra os outros — como aconteceu em Milão com a eleição do Bispo, no tempo de Santo Agostinho. E se extrapolarmos o princípio democrático, na eleição da hierarquia da Igreja Católica, para mil milhões de católicos de várias culturas e espalhados por todo o mundo, facilmente nos damos conta de que a utopia de Anselmo Borges é loucura.

2/ o Anselmo Borges diz que, para se ter uma noção ética correcta da vida sexual, é preciso que quem faz juízos de valor acerca da vida sexual não seja celibatário.

Esta posição faz lembrar a de Lobo Antunes:

“Eu me pergunto se um homem que nunca fodeu pode ser um bom escritor.” → António Lobo Antunes

O Rerum Natura escreveu aqui um bom artigo sobre o assunto; e eu também escrevi aqui qualquer coisa. Não consta que Fernando Pessoa, por exemplo, tivesse fodido; portanto, no critério de Lobo Antunes na estética (e o de Anselmo Borges na ética), Fernando Pessoa não pode ser um bom escritor. A ideia segundo a qual é absolutamente necessário ter determinadas experiências de vida prática para se obter uma sensibilidade estética apurada, é um sofisma. E o mesmo se aplica à ética.

3/ o Anselmo Borges propõe o fim da imposição do celibato aos sacerdotes católicos. Aqui, vou parafrasear Nicolás Gómez Dávila:

“A crescente dificuldade de recrutamento de padres deve embaraçar a humanidade, e não preocupar a Igreja Católica”. → Nicolás Gómez Dávila

A solução apropriada para uma humanidade embaraçada consigo mesma, é a promoção de diáconos (que podem ser casados ou casadas) em determinadas funções da Igreja, mantendo-se o celibato dos sacerdotes.

4/ o Anselmo Borges propõe que as mulheres sejam ordenadas sacerdotisas da Igreja Católica, e propõe mesmo que uma mulher seja “eleita Papisa”. Quer voltar ao tempo da papisa Joana.

A experiência recente da Igreja Anglicana, que efectuou reformas que incluem a nomeação de “Bispas” (mulheres casadas, heterossexuais ou lésbicas), veio demonstrar que Anselmo Borges está errado. Hoje, e depois das reformas, a Igreja Anglicana tem menos de 1 milhão de fiéis em um pais como mais de 70 milhões de almas. A reforma anglicana foi um fiasco. Esta diminuição do número de fiéis inclui as mulheres britânicas que se desligaram da Igreja Anglicana — e não só de homens, como é óbvio: foram as próprias mulheres que se afastaram da Igreja Anglicana, depois das reformas que pretendiam identificar as mulheres com os homens no seio de uma comunidade cristã.

5/ o Anselmo Borges pretende a eliminação dos mitos judaico-cristãos existentes no seio da Igreja Católica, por exemplo, erradicando a noção de “pecado original”.

O Anselmo Borges confunde mito, por um lado, com mentira ou falsidade, por outro lado. Para o Anselmo Borges, mito é sinónimo de mentira. A verdade, porém, é a de que o mito não pode entrar pura e simplesmente na alternativa verdadeiro / falso. Apesar de imaginário ou ideal, o mito não pode ser reduzido à ilusão, ao erro, à mentira. O Anselmo Borges tem obrigação de saber isto, mas faz de conta que não sabe, para enganar o povo católico.

O que Anselmo Borges defende, através da erradicação da noção de “pecado original”, é a eliminação, no ser humano, do sentimento culpa — o que é uma impossibilidade objectiva. Sem sentimento de culpa (originário ou não), um ser humano é um robô. Ora, um robô não tem dignidade. Alegadamente em nome da dignificação do ser humano, Anselmo Borges defende a redução do ser humano a uma espécie de robô.

O que o Anselmo Borges defende, em suma, é uma Igreja Católica prometaica, em que o ser humano ocupa o vértice superior da pirâmide dos valores. Anselmo Borges está, para a Igreja Católica, como o Bloco de Esquerda está para a nossa sociedade: ambos são muito perigosos, porque aproveitam-se do espírito do tempo para convencer as pessoas de que não existem valores eternos.