Quando a Mariana Metágua declarou exclusividade no parlamento, e estava com avenças salariais no sector privado --- o Ludwig Krippahl prefere criticar o André Ventura (ver ficheiro PDF) por não ter declarado exclusividade, enquanto deputado, e trabalhado para o sector privado.
Isto revela, por si só, a profunda desonestidade do progressista Ludwig Krippahl, que traduz o conceito de “tolerância repressiva” de Herbert Marcuse: “quando a Esquerda faz merda, só criticamos a merda da Direita e projectamos a nossa culpa para a Direita”.
O argumento primeiro contra o CHEGA é o seguinte:
“O CHEGA até tem razão em relação à corrupção em Portugal, mas não adianta ter razão: temos que nos conformar com o status quo”.
Outra característica do argumentário do Ludwig Krippahl contra o CHEGA é o de que este partido não apoia ou não defende o multiculturalismo. E o progressista Ludwig Krippahl considera isso um mal.
Para o Ludwig Krippahl, quando o CHEGA diz que “o partido é neutro em questões religiosas”, isso deveria significar “apoio ao multiculturalismo”.
Neutralidade religiosa = apoiar o multiculturalismo.
Toda a História de Portugal, a herança cultural centenária de um povo, segundo o progressista Ludwig Krippahl, deve ser expurgada e erradicada em nome da “neutralidade religiosa” e da “diversidade”, que é literalmente sinónimo de “multiculturalismo”. E depois, diz ele que o CHEGA não é coerente.
O progressista Ludwig Krippahl defende o multiculturalismo, alegadamente em nome da liberdade.
Ora, em uma sociedade multiculturalista, a intervenção do Estado na sociedade civil é necessariamente muito maior, quando comparada com a intervenção estatal numa sociedade em que exista uma suficiente coesão social e cultural.
O Ludwig Krippahl defende uma maior intervenção do Estado na sociedade, e em nome da “liberdade”. E depois diz que o CHEGA é contraditório e ambíguo.
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