sábado, 25 de janeiro de 2025

O histriónico João Távora, ou quando o centro político é de esquerda


Escreveu o histriónico João Távora:

“Enganam-se os simpatizantes do Chega que reclamam para si o feito do discurso da imigração descontrolada estar a alcançar o espaço político do centro-esquerda. Na realidade julgo que a estratégia histriónica de André Ventura foi contraproducente. As causas políticas e as grandes reformas alcançam-se na conquista do centro político, não há outra forma.”


Talvez seja necessário que alguém explique ao João Távora o que é a Janela de Overton. Uma das grandes realizações do CHEGA foi a de reorientar a Janela de Overton, ou seja, mudar o centro político.

Ora, para o João Távora e compagnons do Corta-Fitas, o centro político só pode ser o que existia antes do CHEGA no parlamento: não pode ser outro, ou será heresia!.

Ou seja, o Corta-Fitas faz parte do problema que transforma o Partido Socialista, radical da Alexandra Leitão e Isabel Moreira, em “centro político”. Ou, como diria o Daniel Oliveira, “o Bloco de Esquerda é um partido social-democrata”; e o histriónico João Távora parece concordar.

Razão tinha o Eric Voegelin:

“Quando a episteme está destruída, as pessoas não páram de falar de política; mas agora só se expressam em forma de doxa”.

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