terça-feira, 22 de abril de 2014

O “benfiquista de Paredes” e a RTP

 

É evidente que os canais privados de televisão de Lisboa — para além de serem benfiquistas, em primeiro lugar, e depois adeptos do lema “Portugal é Lisboa e o resto é paisagem” —  são anti-portistas. Só não vê quem não quer.

Carlos_Daniel_webMas o que me aborrece é que um canal público de televisão — a RTP —  tenha como coordenador-sombra para a área do desporto, o “benfiquista de Paredes” — leia-se, o Carlos Daniel —, que é a pessoa que “mexe os cordelinhos” para colocar nos programas desportivos da RTP os seus amigos benfiquistas (jornalistas ou não).

E mais grave: quem não se submete aos interesses do Benfica é dispensado de participar nos programas da RTP, naturalmente por influência política do benfiquista de Paredes: é o caso do jornalista Bernardino Barros (adepto do FC Porto), de que podemos ver um vídeo aqui em baixo. Mas, em contraponto, quem festeja os golos do Benfica em directo nos programas desportivos da RTP (o caso do João Gobern) é reabilitado e metido (pelo benfiquista de Paredes) em outro qualquer programa desportivo da RTP.

A área do desporto da RTP é uma coutada do Carlos Daniel, aka “benfiquista de Paredes”.

É preciso sublinhar o facto de a RTP não ser um canal de televisão privado, nem deve ser uma coutada do benfiquista de Paredes. Por isso, seria conveniente que o Carlos Daniel se mudasse para a SIC ou para a TVI (os canais privados de Lisboa), ou ainda se tornasse um pivô da Benfica TV, onde certamente se sentiria melhor consigo mesmo.

O que não pode acontecer é que um país inteiro esteja a sustentar a RTP para que um punhado de parolos nascidos atrás do sol-posto, e que viram num clube da capital a redenção da sua insignificância ontológica, nos venha impôr critérios de jornalismo que se baseiam em dois pesos e duas medidas. Para isso, já nos basta a SIC e a TVI.

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