sábado, 29 de novembro de 2014

Passos Coelho, o défice de 3% e as PPP (Parcerias Público-privadas)

 

 

A União Europeia vem dizer que é preciso aumentar mais impostos para se chegar ao défice de 2,5%. O povo português não pode aceitar mais aumentos de impostos em um país em que existem PPP (Parcerias Público-privadas) com rendas fixas tão altas.

Nas PPP (Parcerias Público-privadas), o Estado paga os eventuais prejuízos aos accionistas; e se houver lucro, este fica para os accionistas. O Estado privatiza os lucros e nacionaliza os prejuízos.

O Estado de Passos Coelho não tem a legitimidade de aumentar impostos ao mesmo tempo que mantém as PPP (Parcerias Público-privadas). O Estado tem que apresentar aos accionistas das PPP (Parcerias Público-privadas) a seguinte proposta: ou os accionistas ficam com as empresas e assumem a responsabilidade total por elas, ou o Estado nacionaliza.

Os neoliberais perguntam: ¿e quem paga as nacionalizações? A resposta é a seguinte: “cura-se a doença do cão com o pêlo do próprio cão”. É a própria rendibilidade das empresas em causa que irá pagar as indemnizações aos accionistas e ao longo do tempo. E se os accionistas pretenderem litigar em tribunal, aplica-se outro ditado popular: “enquanto o pau vai e vem, folgam as costas”.

Os contribuintes portugueses não podem mais pagar cerca 2.800 milhões de Euros por ano para encher a pança de uns sibaritas desonestos que vivem à custa de prebendas ilegítimas e até ilegais.

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