Passos Coelho acredita que a TAP pode ser privatizada e continuar a ser uma companhia aérea de “bandeira” nacional. Eu penso que ele, ou é burro, ou é ingénuo. Ou então é maquiavélico, tal como o seu antecessor José Sócrates — espero que Passos Coelho não acabe no banco dos réus.
Mais vale que Passos Coelho seja honesto para com os portugueses: “somos obrigados pela União Europeia (controlada pela Alemanha) a privatizar, e é certo que vamos perder a ‘companhia de bandeira’”.
Mas ser honesto, na política portuguesa, é sempre colocar em causa a União Europeia — e isso não convém. A União Europeia da Alemanha é sacrossanta: substitui hoje o Sacro Império Romano-Germânico.
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