quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Os erros da “não-esquerda” continuam

 

O Bispo de Braga diz que os portugueses têm mais coisas importantes em que pensar em vez de estarem preocupados com a adopção de crianças por pares de invertidos. Ou seja, para o Bispo de Braga é uma questão de prioridade, e não de legitimidade, a discussão da adopção de crianças por pares de invertidos. Este erro já foi cometido  várias vezes pelos “conservadores” e a Esquerda radical ganhou sempre.

Não é uma questão de a adopção de crianças por pares de invertidos ser mais prioritária ou menos prioritária: a questão é que a adopção de crianças por pares de invertidos, para além de ir contra o interesse da criança, é um aberração cultural, mina os fundamentos culturais da família natural — e, por isso, mina o futuro da nossa sociedade —, serve apenas os interesses políticos dos adultos homossexuais, não é um direito natural gay mas antes é um privilégio, pretende tornar igual aquilo que não é nem nunca será igual, atenta contra o princípio de igualdade natural exarado na Constituição, e portanto nem sequer deve ser colocada a questão da adopção de crianças por pares de invertidos. Está fora de questão e ponto final. Por princípio não vamos discutir o absurdo.

Por outro  lado, D. Duarte Pio diz que o referendo sobre a adopção de crianças por pares de invertidos não deve existir e que o assunto deve ser entregue aos “técnicos”. Ora, D. Duarte Pio deve saber que os “técnicos” são maioritariamente da Esquerda radical — a começar pelo Júlio Machado Vaz. Ou seja, D. Duarte Pio parece concordar com a ideia de que se os “técnicos” decidirem — como decidirão certamente — que uma criança deve ser adoptada por dois gays, então a adopção é acertada. Não é preciso referendo.

A questão é a seguinte: ¿é absurdo referendar o absurdo?

Em princípio, é absurdo referendar o absurdo. Não faz sentido um referendo, por exemplo, em que o povo se pronuncie acerca dos direitos dos extraterrestres. Mas se houver uma elite política constituída maioritariamente por psicóticos que acredita que os extraterrestres têm direitos, então não devemos entregar aos “técnicos” controlados por essa elite a decisão sobre os putativos direitos dos extraterrestres. Neste caso impõe-se um referendo, como um mal menor — porque de outra forma, essa elite política psicótica imporia a toda a sociedade uma estimulação contraditória e o povo entraria paulatinamente em dissonância cognitiva.

Tanto o Bispo de Braga como D. Duarte Pio assumem posições politicamente correctas. É lamentável. É assim que o radicalismo psicótico de Esquerda vai ganhando terreno.

1 comentário:

  1. O vortex de ontem cita : "Meekness is not Weakness" (Mansidão não é Cobardia).
    Este caso exemplifica exactamente essa confusão: Querendo parecer "nice" estão a ser cobardes com o inimigo!

    ResponderEliminar

Neste blogue não são permitidos comentários anónimos.