domingo, 15 de novembro de 2015

A análise 'finérrima' da Isabel Moreira acerca do terrorismo islâmico em Paris

 

A Isabel Moreira é finérrima; por isso só faz análises finas. Sei do que falo, porque conheci uma senhora finérrima, filha de um ministro de Salazar, que até teve aulas de harpa e dança.

A análise da Isabel Moreira é tão finérrima que até estabelece um paralelismo entre o holocausto nazi, por um lado, e por outro lado aquilo a que ela chama de “xenofobia da extrema-direita” em relação à imigração em massa de muçulmanos. Ou seja, o povo português e francês têm que ser substituídos por outros povos, porque são maioritariamente faxistas.

Se um povo não serve, substitui-se o povo por um outro ( ¡ que horrível cheiro a povo ! ).

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Uma grande parte — senão mesmo a maioria — dos judeus perseguidos na Alemanha nazi nem sequer eram religiosos propriamente ditos (no sentido de frequentarem regularmente as sinagogas). Os judeus alemães estavam perfeitamente integrados na cultura alemã e misturados etnicamente com os alemães; não consta que andassem a matar gente nas ruas; mas, para a Isabel Moreira (que teve aulas de harpa e ditos finos), o holocausto é comparável à “xenofobia” em relação à invasão massiva de muçulmanos.

E, finalmente um dito fino da Isabel Moreira (sem acompanhamento de harpa):

“A desconstrução (dos faxistas ) passa por repudiar todas, todas as estratégias de acantonamento de povos, de grupos, de pessoas, de instituições ou de Partidos”.

Ou seja, a “desconstrução dos faxistas” passa pela descategorização da realidade (a negação das categorias) em nome da ciência política.


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