A partir de agora, quando os portugueses votarem não farão a menor ideia das alianças partidárias que os políticos podem fazer depois das eleições. As alianças partidárias pós-eleitorais tornaram-se, aos olhos dos portugueses, totalmente discricionárias e com o único objectivo da conquista do Poder apenas pelo Poder.
Com António Costa (e com apoio de ditos “moderados”, como por exemplo José Pacheco Pereira e quejandos), o Poder tornou-se um fim em si mesmo que justifica qualquer meio para o conseguir. Com António Costa, José Pacheco Pereira & Comandita, a ética do sistema político português passou a ser teleológica (os fins políticos privados justificam a utilização de quaisquer meios públicos), em detrimento de uma ética ontológica (o respeito pela orientação tradicional do voto do povo).
O governo dos malandros de António Costa está condenado ao fracasso. O povo português — mesmo os cidadãos que votaram no Partido Socialista — sabem disso. Entretanto é o povo que, mais uma vez, irá sofrer os desmandos da classe política dita “democrática”; até um dia... que já se vai fazendo tarde.
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