O casamento foi uma instituição, passou a ser um contrato, e hoje é uma espécie de amizade permitida pela polícia.
O casamento não é, hoje, sequer um contrato — porque um contrato, por definição, implica a existência de uma promessa mútua entre os contratantes em relação ao futuro, e uma penalização para quem não cumpre essa promessa.
Com o divórcio unilateral implementado pela Esquerda através do imoral José Sócrates, a noção de “contrato” já não se aplica ao casamento. O argumento da necessidade do "casamento" gay foi o pretexto para a erradicação do contrato do casamento do quadro legal.
O problema é o de que o fim do contrato do casamento que fundamenta a família, tem repercussão na economia — porque o fim do contrato que organiza a família tem consequências na cultura antropológica que está no centro da economia política.
São as regras e o cumprimento de promessas (os contratos) que tornam o mundo mais previsível e permitem o funcionamento da economia. Se o contrato fundador da sociedade (o casamento) é retirado da lei, não existe qualquer motivo racionalmente fundamentado para que se respeitem quaisquer outros contratos.
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