“A resposta é Cristas, Assunção. O CDS não pode deixar de acompanhar a sua própria fasquia eleitoral e Catarina Martins há-de ser traduzida à direita: sem o que a envolve de mitos urbanos, antes no contexto pessoal, familiar - axiológico - que nós, os pós-pós-modernos, livremente, despreconceituadamente, muito prezamos. Assim como quem não sente necessidade de esconder que é da Província...”
Se o líder do Bloco de Esquerda usasse uma argola no nariz e uma chaminé no ombro, o futuro líder do CDS/PP teria que ser uma mistura de um boi e de uma casa de campo. É assim que “pensa” a “direita”.
Atenção que eu não tenho nada contra a Assunção Cristas. O problema é que o CDS/PP não tem que escolher um líder para o partido por ser mulher ou homem, e muito menos para emular as escolhas do Bloco de Esquerda.
A “direita” está de tal forma condicionada pela esquerda que já não consegue raciocinar. Ou então há outra razão: parece-me evidente que a Paulo Portas interessa Cristas na liderança do CDS/PP, porque a saída de Paulo Portas da liderança é “irrevogável”.
Ou Paulo Portas sai, ou não sai. Que decida. Mas que não venha outra vez com o “irrevogável”.
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