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quarta-feira, 4 de junho de 2025

Artigo da Cristina Miranda acerca do Poder proxeneta dos sibaritas do Terreiro do Paço


Aconselho a leitura deste artigo da Cristina Miranda acerca do resultado das últimas eleições e as suas (destas) repercussões nos me®dia.

Ao contrário, por exemplo, do Henrique Pereira dos Santos e do Corta-fitas, que preferem e proferem uma narrativa apologética do sistema político rotativista que nos governa desde há 50 anos — fruto de um CDS completamente vendido à Esquerda e destruído por dentro por Paulo Portas e Assunção Cristas —, a Cristina Miranda tem uma leitura crítica e independente acerca do Poder proxeneta instalado há 50 anos na capital-do-império-que-já-não-existe, e dos sibaritas que pululam pelo Terreiro do Paço.

Dois excertos do texto:

«Está mais do que provado: os jornalistas de hoje são meros fazedores de opinião, verdadeiras claques políticas, ao serviço de agendas bem definidas. Alguns cumprem ordens, outros fazem-no com entusiasmo.

Mas estes resultados eleitorais também lhes pertencem — são o reflexo do descrédito gerado por um serviço público profundamente degradado».



«Há cerca de 1,5 milhão de imigrantes com NISS mas sem registo activo de contribuições na Segurança Social. Isso não significa que todos vivem à custa do sistema, mas:

  • Muitos não trabalham legalmente (ainda).
  • Outros aguardam regularização.
  • Alguns estão em actividade informal.
  • Existem dependentes (filhos, cônjuges) sem obrigação de descontar.

A discrepância revela um modelo insustentável a longo prazo, se não houver políticas activas de integração laboral. Gera tensões sociais e percepções de injustiça fiscal entre os cidadãos nacionais. Pode colocar em risco a sustentabilidade da Segurança Social se o número de beneficiários passivos ultrapassar o de contribuintes activos.»

Leiam o resto.



domingo, 31 de outubro de 2021

Adolfo Mesquita Nunes fora do CDS — em boa hora!

“Quem fica, sabe que o CDS Partido Popular faz falta a Portugal.

Um partido doutrinário, fundador da democracia, nascido debaixo de fogo, temperado pela ameaça real do extremismo de esquerda, defensor da liberdade, que nunca, nunca a deu como adquirida.”

Mário Cunha Reis


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Adolfo Mesquita Nunes — “ex-marido” do Paulo Portas, militante de alto-coturno do partido CDS/PP, e o único deputado do CDS que votou a favor da adopção de crianças por pares de invertidos — abandona o CDS/PP. Em boa hora!

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E depois do globalista Pires de Lima, só falta agora que o Paulo Portas entregue também o seu (dele) cartão de militante. E que vão militar para o IL (Iniciativa Liberal) !

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

O Paulo Portas provavelmente prefere os turcos


A nossa classe política é composta maioritariamente por aldrabões inveterados, hipócritas magistralmente dissimulados e sociopatas de alto coturno; e quem se atrever a denunciar-lhes a psicopatia é imediatamente apodado de “populista” e “demagogo”.

“Populismo” e “demagogia” são termos que a classe política dita “democrata” utiliza quando a democracia a assusta. paulo-portas-imigrantes-web

É a segunda vez, nos últimos seis meses, que Paulo Portas defende nos me®dia a imigração em massa para Portugal; provavelmente ele preferirá os turcos; e quem se atreve a questionar o seu desiderato é por ele classificado de “demagogo”.

Já o insigne pederasta Manuel Teixeira Gomes preferia os pubescentes berberes; e, procurando a (dele) felicidade, exilou-se na Argélia onde se dedicou à pederastia — triste sina!, a de um velho paneleiro...

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Os suecos originários são hoje 63% da população da Suécia; e o Paulo Portas diz que “não há nenhuma tendência grave no fluxo imigratório” para a Europa. Ou seja, o Paulo Portas defende para Portugal um destino semelhante ao da Suécia (com muitos turcos, para uma maior “diversidade” e “escolha”).

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Paulo Portas é o símbolo daquilo a que se convencionou chamar de “Direita” em Portugal. Como afirmou Álvaro Cunhal: “é uma coisa muito triste…!”

Ou seja, uma Direita que em muito pouco se distingue da Esquerda. Esta é uma das razões por que o CDS é um partido político em extinção — votar no CDS ou votar no Partido Socialista é praticamente a mesma coisa.

Vemos (ouvimos e lemos, não podemos ignorar) o que se passa hoje em países europeus que escancararam as suas portas à imigração — principalmente a imigração islâmica: a insegurança aumentou geometricamente, a atmosfera social tornou-se irrespirável. Mas conquanto se desenhe a possibilidade da “diversidade” de otomanos para o Portas, este continuará a defender o Turquestão em Portugal. E o país que se lixe! Afinal, ele não deixa descendência.

quinta-feira, 12 de março de 2020

Paulo Portas não é credível


Não há muitos anos (talvez uma década), lembro-me de Pinto Balsemão afirmar, num programa de televisão da SIC acerca da demografia portuguesa, que Portugal estaria muito melhor (economicamente) se tivesse menos população.

Hoje vemos o Paulo Portas a defender a imigração para Portugal.

Não há, nas duas personagens acima referidas, uma grande diferença de background político — dado que os dois estão vendidos ao globalismo; servem ambos o mesmo amo (a plutocracia globalista) —, o que denota a desorientação das “elites”.
Esta gente não é credível.


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Naturalmente que, para os globalistas portugueses (e para a Esquerda trotskista), está fora de questão a defesa de políticas de apoio estatal à natalidade indígena (como acontece, por exemplo, na Hungria de Viktor Orbán) — porque o que a plutocracia globalista defende é a substituição populacional nos países europeus (carpe Diem!: fica mais barato contratar a pretalhada do que subsidiar a natalidade; ¿e o futuro? que se foda!).

Naturalmente que, sendo ele guei, o Paulo Portas (à semelhança do inglês Douglas Murray) é avesso à imigração islâmica — não vá ele ser defenestrado em nome de Maomé; mas, como bom globalista, o Paulo Portas continua a querer enganar o povo português ao afirmar que uma cultura antropológica é passível de ser mudada com uma varinha de condão política, ou com uma mera moderação do discurso religioso — como se o que está escrito no Alcorão e nos Hadith não existisse; como se os muçulmanos não soubessem ler; e como se a epigenética cultural não fosse uma realidade independentemente da preponderância das convicções religiosas individuais.

domingo, 13 de março de 2016

Paulo Portas, o voto útil e os amanhãs que cantam

 

Paulo Portas diz que acabou o voto útil. Esquece-se que os portugueses, em geral, votam no potencial primeiro-ministro, e não na potencial constituição do parlamento.

Por exemplo, entre Passos Coelho e a Assunção Cristas para primeiro-ministro, do mal, o menos mau. E lá se vai a teoria do Paulo Portas... pela pia abaixo.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

O problema do Estado

 

Da palestra de Paul Gottfried podemos retirar as seguintes e principais conclusões:

  • O domínio da Esquerda no ocidente só vai parar quando as populações imigrantes (muçulmanas, na maioria) assumirem um papel preponderante nos países ocidentais.

A partir do momento em que a população islâmica na Europa, por exemplo, atingir uma determinada percentagem — a singularidade islâmica  —, todas as “vitórias” sociais e culturais da Esquerda serão revertidas e abolidas.

  • A única forma de derrotar a Esquerda (sem a contribuição islâmica) consiste no combate contra o Estado.

A Esquerda serve-se do Estado para prosseguir uma política de engenharias sociais e culturais; os partidos políticos legalizados existentes são extensões do Estado, sem excepção; a cultura antropológica é modelada pelo Estado e pela Administração Pública centralizada. O multiculturalismo, a burocracia e a Administração Pública centralizada são instrumentos políticos da Esquerda.

Neste contexto, por exemplo, a União Europeia é um instrumento político de Esquerda. Os partidos ditos de Direita que existem na maioria dos países da União Europeia são apenas instrumentos do maniqueísmo político da Esquerda, que se serve deles (dos partidos da dita Direita) para implementar uma política de “progresso da opinião pública”, em que a dita Direita é demonizada por forma a justificar a radicalização crescente do aprofundamento da intervenção do Estado na sociedade, e o aumento do Poder burocrático sem rosto.

É neste sentido que eu digo que Paulo Portas (com a ajuda de Adolfo Mesquita Nunes) “fechou a Esquerda à direita”. E Assunção Cristas vai continuar a mesma política de Paulo Portas de fechamento da Esquerda à direita (o CDS/PP transformado em um partido tampão que tenta impedir a formação de partidos políticos paleo-conservadores fora deste sistema político controlado pela Esquerda). Neste sentido podemos dizer que o CDS/PP é um partido político de Esquerda.

  • O combate contra o Estado consiste na redução drástica do seu Poder.

sociedade-civil
A receita foi dada por Tocqueville em finais do século XIX: o Estado tem que ser apenas mais uma instituição da sociedade civil. Não se trata apenas de uma descentralização do Poder do Estado: é também a transformação do Estado em um mero parceiro da sociedade civil, dando liberdade às comunidades locais e instituições da sociedade civil de se organizarem autonomamente.

Dado o Poder actual e crescente concentrado no Estado que serve a Esquerda, esta mudança não se fará sem violência — porque é todo o sistema político actual que está em causa. A actual “democracia” não é democrática: serve apenas uma elite de iluminados esquerdistas.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

A agressividade política é exclusiva da Esquerda

 

Quem nomeia os líderes partidários são os me®dia, como podemos verificar em quase toda a opinião me®diática acerca do novo líder do CDS/PP. Temos aqui um exemplo:

“Nuno Melo e Assunção Cristas têm maneiras diferentes de estar na política: enquanto ele tem um discurso muito agressivo, ela é calma, embora firme”.

Entre Melo e Cristas, prefiro a segunda

Quando se trata da Esquerda, a agressividade política não só não é importante, como até é bem-vinda; e também não conta, na Esquerda, o percurso académico.

Temos, por exemplo, as esganiçadas do Bloco de Esquerda: a Catarina Martins que é uma vulgar licenciada e uma actriz de teatro, agressiva quanto baste, e não consta que tenha um qualquer doutoramento universitário; ou a Marisa Matias que é de Alcouce e socióloga com um doutoramento feito “à pressão” — o que interessa não é a inteligência: em vez disso, o que interessa é um alvará de inteligência.

Ou o Jerónimo de Sousa do Partido Comunista, que mal sabe ler e escrever, e que, a julgar pela opinião do jornaleiro do semanário Sol, de agressivo tem quase nada (calmo todos os dias!). 

Mas, segundo os me®dia e o jornaleiro Eduardo Ferreira, quando se trata da Direita os líderes têm que ser calmos. Não convém que à Direita haja agressividade; convém uma Direita calminha, domesticada, obediente à Esquerda e ao politicamente correcto. Por isso é que “a Assunção Cristas é melhor do que o Nuno Melo”.

sábado, 2 de janeiro de 2016

A direita de esquerda

 

“A resposta é Cristas, Assunção. O CDS não pode deixar de acompanhar a sua própria fasquia eleitoral e Catarina Martins há-de ser traduzida à direita: sem o que a envolve de mitos urbanos, antes no contexto pessoal, familiar - axiológico - que nós, os pós-pós-modernos, livremente, despreconceituadamente, muito prezamos. Assim como quem não sente necessidade de esconder que é da Província...”

Cristas para cima

Se o líder do Bloco de Esquerda usasse uma argola no nariz e uma chaminé no ombro, o futuro líder do CDS/PP teria que ser uma mistura de um boi e de uma casa de campo. É assim que “pensa” a “direita”.

Atenção que eu não tenho nada contra a Assunção Cristas. O problema é que o CDS/PP não tem que escolher um líder para o partido por ser mulher ou homem, e muito menos para emular as escolhas do Bloco de Esquerda.

A “direita” está de tal forma condicionada pela esquerda que já não consegue raciocinar. Ou então há outra razão: parece-me evidente que a Paulo Portas interessa Cristas na liderança do CDS/PP, porque a saída de Paulo Portas da liderança é “irrevogável”.

Ou Paulo Portas sai, ou não sai. Que decida. Mas que não venha outra vez com o “irrevogável”.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Paulo Portas cumpriu a sua (dele) missão:

 

Fechou a Esquerda à Direita. Agora é preciso quem feche a Direita à Esquerda.

 

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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Vamos colocar o fascismo ao contrário

 

Imaginemos este cenário:

  • O Partido Socialista faz uma coligação eleitoral com o Bloco de Esquerda.
  • Passos Coelho diz que não debate com Catarina Martins, mas apenas com António Costa.
  • Logo → segue-se que Passos Coelho é “fascista”.

Mas quando o fascista é Esquerda, não é fascista.

domingo, 2 de agosto de 2015

O submarino do CDS/PP, Adolfo Mesquita Nunes, volta a atacar

 

Eu não leio o Expresso (ou Espesso?), mas acredito no que está escrito aqui em relação à reforma da lei do aborto:

« Adolfo Mesquita Nunes no Expresso de hoje sobre as alterações à lei 16/2007: "Há uma redução do espaço de liberdade da mulher. Isso seria suficiente para eu votar contra." e "a alteração não vem colmatar nenhuma falha na aplicação da lei.". »

Adolfo Mesquita Nunes está a mais no CDS/PP, e só se tem mantido lá por influência de Paulo Portas. Talvez seja chegado o momento de ambos saírem do partido — como aliás defende, subliminar- e nomeadamente, José Ribeiro e Castro.

Dizer que "a alteração não vem colmatar nenhuma falha na aplicação da lei”, quando, por exemplo, na anterior versão da lei, o aborto dava direito automático a férias pagas — é próprio de alguém que se identifica com minorias exóticas mais próprias do Partido Socialista.

Adolfo Mesquita Nunes deve ser convidado a sair do CDS/PP. Se não for a bem, vai a mal.

domingo, 1 de junho de 2014

O Partido Social Democrata tende a ser o Bloco de Esquerda da direita

 

Quando isto acabar, o Partido Social Democrata terá sido transformado em um partido radical, com uma votação próxima da do Bloco de Esquerda, ou coisa que o valha. E o CDS/PP tende a desaparecer como partido político.

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Como partidos radicais, esses dois partidos agarram-se a ódios de estimação — o ódio contra os funcionários públicos, por exemplo — e vão perdendo a noção do país real. Por exemplo, os chumbos recentes do Tribunal Constitucional significam cerca de 500 milhões de Euros!, mas a reacção desproporcionada e radical do Partido Social Democrata de Passos Coelho tem tudo a ver com ideologia política e pouco a ver com a prudência da política pragmática.

Esses 500 milhões de Euros são tratados por Passos Coelho como se não tivesse existido um buraco do BPN de cerca de 5.000 milhões de Euros (no mínimo!), ou como se as PPP (Parcerias Público-privadas) não fossem mais lesivas ao Estado e ao bolso dos contribuintes do que os chumbos do Tribunal Constitucional.

O problema é profundamente ideológico e revela a irracionalidade política de Passos Coelho: face a uma decisão do Tribunal Constitucional, Passos Coelho entende que essa decisão é puramente ideológica, arbitrária, discricionária e independente do texto da própria Constituição — ou seja, Passos Coelho pensa que o Tribunal Constitucional incorreu em um acto gratuito. E isto porque a própria concepção que Passos Coelho tem da política é a da possibilidade de um permanente acto gratuito por parte de quem detém o Poder: para Passos Coelho, ao alegado acto gratuito do Tribunal Constitucional responde-se com um outro qualquer acto gratuito do “quero, posso e mando”.

Em Portugal já não há lei nem Estado de Direito. E a coisa é simples: ou Cavaco Silva demite o governo, ou corre o risco de ir parar ao Brasil. Já não é possível respirar neste ambiente político; qualquer coisa de diferente será sempre melhor do que temos agora.

domingo, 27 de abril de 2014

A hipocrisia de Paulo Portas na defesa do aumento dos impostos sobre a cerveja e o tabaco

 

passos-abortoPaulo Portas quer aumentar impostos sobre a cerveja e o tabaco. Mas não o ouvimos dizer claramente que o Estado gasta mais de 100 milhões de Euros por ano com o aborto gratuito.

Ou seja, parece que o aborto faz bem à saúde das mulheres. Chegamos ao absurdo de um parto em um hospital privado ser pago pela parturiente, mas se ela quiser fazer um aborto em um hospital privado, já é grátis.

Paulo Portas só teria legitimidade para defender aumentos de impostos quando defendesse simultaneamente o princípio segundo o qual o Estado não tem que pagar as cambalhotas irresponsáveis dos cidadãos!

quarta-feira, 5 de março de 2014

O Bloco de Esquerda da direita

 

Penso que o CDS/PP cometeu um erro em substituir, nas listas para a o parlamento europeu, Diogo Feio por uma mulher e só porque é mulher (a não ser que tenha sido o próprio Diogo Feio a não querer continuar no parlamento europeu, o que ele próprio não referiu publicamente).

Este CDS/PP alterou-se depois do último congresso (e depois das viagens de férias de Paulo Portas ao Dubai). Retirar Diogo Feio das listas só porque é homem, e colocar nas listas uma mulher qualquer e só porque é mulher, transforma o CDS/PP no Bloco de Esquerda da direita.

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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

A hipocrisia do CDS/PP na questão da adopção de crianças por pares de invertidos

 

“O CDS-PP disse hoje respeitar a decisão do Tribunal Constitucional, que 'chumbou' a proposta de referendo sobre adopção e co-adopção por casais do mesmo sexo, e reiterou que "no actual contexto do país" não considera esta matéria prioritária.

"O CDS, como sempre, respeita as decisões do Tribunal Constitucional e mantém que no actual contexto de dificuldade do país a co-adopção não é uma prioridade", referiu, numa declaração escrita enviada à Lusa, o porta-voz do CDS, Filipe Lobo d' Ávila.

foi-cesarianaUma coisa que, alegadamente, não é prioritária, não significa necessariamente que não seja legítima. A prioridade de uma acção não condiciona necessariamente a sua putativa legitimidade. Ou seja, parece que, para o CDS/PP, a adopção de crianças por pares de invertidos não é prioritária, mas nada indica que não seja legítima. Para o CDS/PP, a adopção de crianças por pares de invertidos é uma questão de prioridade, e nada mais do que isso.

Eu sempre pensei que pelo facto de Paulo Portas ser homossexual, isso não influenciaria a linha política tradicional do CDS/PP. Enganei-me. Estamos sempre a aprender.

Até Bagão Félix alinhou pelo diapasão sodomita deste CDS/PP de Paulo Portas: segundo ele, “o Presidente da República fez muito bem” em pedir a fiscalização preventiva do documento, e agiu “como manda a Constituição”. Até porque, continuou, “não era uma questão de prioridade” visto que o referendo “tinha sido aprovado apenas por um partido”.

Porém, a vergonha deste CDS/PP é exposta pelo constitucionalista Jorge Miranda, que dá o exemplo daquilo que este CDS/PP invertido deveria dizer:

O constitucionalista Jorge Miranda disse esta quarta-feira não ver inconstitucionalidade na proposta de referendo sobre a Co-adopção e adopção de crianças por casais homossexuais, que aguarda decisão do Tribunal Constitucional. "Inconstitucional não é. A Constituição diz quais são as matérias que não podem ser objecto de referendo e essa matéria não está excluída", disse Jorge Miranda em declarações à agência Lusa.

O professor reconhece que as perguntas que constam da proposta de consulta popular "são um pouco diferentes", mas mesmo assim considera que é sempre "possível responder 'sim' a uma e 'não' a outra". Sobre o facto de uma das perguntas propostas (sobre a adopção plena) não ter qualquer iniciativa legislativa associada, questão que várias vozes defendem poder suscitar dúvidas de constitucionalidade, Jorge Miranda sustentou que "não é necessário que tenha".

Ressalvando que "tem acompanhado pouco a questão", o professor da Faculdade de Direito de Lisboa, adiantou que resta aguardar pela decisão do Tribunal Constitucional. A proposta de referendo sobre esta matéria foi enviada pelo Presidente da República, Cavaco Silva, ao Tribunal Constitucional, que se encontra a avaliar a constitucionalidade das duas perguntas contidas na proposta, uma sobre a Co-adopção e outra sobre a adopção plena de crianças por parte de casais do mesmo sexo. A proposta de referendo, apresentada pelo PSD, foi aprovada no Parlamento, com a abstenção do CDS-PP e os votos contra de PS, PCP, BE e PEV, há três semanas.”

Ainda hei-de ver este CDS/PP reduzido ao “partido da bicicleta”. Enganou meio mundo mas não engana o mundo inteiro.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Prevaleceram as férias no Dubai de Paulo Portas e Adolfo Mesquita Nunes

 

«A bancada parlamentar do CDS "não inviabilizará" a proposta do PSD de referendo sobre a co-adopção e adopção por parte de casais do mesmo sexo, anunciou Filipe Lobo D´Ávila, porta-voz do partido, durante o debate parlamentar, o que torna difícil a aprovação da iniciativa.»

--- Bancada do CDS abstém-se na proposta de referendo sobre co-adopção por casais homossexuais