domingo, 2 de outubro de 2016

O Frei Bento Domingues e o Padre Pio de Pietrelcina

 

Quem ler o que o Frei Bento Domingues escreve, e o que escreveu o Padre Pio de Pietrelcina, encontramos muitas discordâncias fundamentais entre os dois, acerca da religião.

“O dia especialmente consagrado a Deus tem de coincidir com o acontecimento da libertação, da alegria, da felicidade do ser humano. Deus não pode ser louvado à custa da humanidade. O Sábado é para o ser humano, não é o ser humano para o sábado. Deus quer misericórdia. Não se alimenta de sacrifícios humanos”.

A verdadeira religião é crítica

Padre-PioA forma como o Frei Bento Domingues apresenta o sacrifício humano perante Deus, é diabólica. O Frei Bento Domingues apresenta o deus comum dos católicos como uma espécie de leviatão bíblico que devora os seres humanos através do sacrifício, e depois diz que esse leviatão não é o Deus de Jesus Cristo.

E o Frei Bento Domingues faz referência ao livro do Anselmo Borges, pessoa que defendeu a legalização do aborto em Portugal (Les bons esprits se rencontrent...) — o aborto, que é o sacrifício supremo e involuntário do ser humano que alimenta o altar luciferino do dinheiro que ambos dizem combater. Como escreveu o poeta brasileiro Mário Quintana: “O aborto não é, como dizem, simplesmente um assassinato. É um roubo… Nem pode haver roubo maior. Porque, ao malogrado nascituro, rouba-se-lhe este mundo, o céu, as estrelas, o universo, tudo. O aborto é o roubo infinito”.

Se alguém perguntar ao Frei Bento Domingues ¿o que é “a felicidade do ser humano”? a que ele se refere no seu textículo, ele não terá certamente resposta objectiva — a não ser que se trate de um imbecil. E eu suspeito que o Frei Bento Domingues é um imbecil a quem os me®dia portugueses imbecilizados têm dado uma atenção muito especial.

Os católicos actuais estão em uma encruzilhada: ou seguem os conselhos dos Freis Bentos Domingues e dos Anselmos Borges deste mundo, ou escolhem seguir, por exemplo, os conselhos do Padre Pio de Pietrelcina. O princípio, aqui, é o do terceiro excluído.

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