domingo, 25 de fevereiro de 2024

O Ludwig Krippahl, o Galopim de Carvalho, e o Ernst Haeckel estão de acordo


O Ludwig Krippahl defende a ideia segundo a qual a evolução é um fenómeno exclusivamente materialista.

Dentro desta mesma ideia, o alemão Ernst Haeckel, no século XIX, afirmava que a célula viva era uma coisa muito simples e que surgia espontaneamente da lama depois de uma chuvada. Mas o Ernst Haeckel tinha atenuantes: no século XIX ainda não existia, por exemplo, a bioquímica.

O Ludwig Krippahl parece seguir a ideia de base de Ernst Haeckel.

Outro pensador materialista (e comunista), professor universitário (Galopim de Carvalho), pasme-se!, escreveu o seguinte:

“Foram as pedras e os fósseis, que muitas delas trazem dentro, que nos deram a conhecer a origem e a evolução da Terra e da Vida, ao longo de centenas de milhões de anos (Ma). Foi nesta evolução que matéria inerte, como são os átomos de oxigénio, hidrogénio, carbono, azoto e outros como fósforo e enxofre, em muito menores percentagens, se combinou a ponto de gerar a vida e, através do cérebro humano, adquirir capacidade de pensar”.

Outra pérola do galopim:

“O pensamento, não surgiu no cérebro humano da noite para o dia. É um produto imaterial da matéria”.


Só uma pessoa com neurónios enrijecidos e fossilizados, cristalizados no sistema ortorrômbico ou triclínico, pode afirmar que o cérebro humano adquiriu capacidade de pensar, a partir das pedras e da matéria inerte. O galopim, tal como o Krippahl, tem um pensamento empedernido; da mente dele já não sai nada senão ideias fossilizadas.

Um cientista deve ter a humildade de assumir que “não sabe” — em vez de afirmar, explícita- ou implicitamente que a vida surgiu da lama depois de uma chuvada.

“Evolução é uma palavra flexível. Pode ser utilizada por alguém para designar uma mudança que ocorre no tempo, ou por outra pessoa para referir a descendência de todas as formas de vida de um antepassado comum, não se especificando o mecanismo dessa mudança. No seu sentido biológico, contudo, a evolução designa um processo pelo qual a vida emerge da matéria não-animada e se desenvolve depois por meios naturais. Foi esse o sentido que Darwin emprestou à palavra e foi retido pela comunidade científica. É neste sentido que eu utilizo a palavra “evolução” ao longo deste livro.”

--- Michael Behe, in “A Caixa Negra de Darwin”, Editora Ésquilo, ISBN 978-989-8092-44-1.

Isto significa que o conceito de “evolução darwinista” pertence à metafísica, e não à ciência. Ou, se quisermos, um conceito neo-kantiano:

“O criacionismo (bíblico) é um mito, assim como o darwinismo é um mito, porque é impossível explicar a mutação das formas”.

Eric Voegelin

Se “evolução” é um processo através do qual o Criador se apresenta no espaço-tempo, e por isso, se o conceito de “evolução” subentende que o espírito, a alma e a razão são produtos de uma evolução segundo a lei divina (e não só a lei natural, que é uma consequência da lei divina), então o termo “evolução” não representa, para mim, qualquer problema.

Mas se o termo “evolução” for entendido em termos estrita- e meramente biológicos e materialistas, então, o facto que resulta da verificação da autoconsciência, por um lado, e a possibilidade de acesso à dimensão das verdades perenes, por outro lado, destrói este quadro e esta mundividência evolucionários.

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