Quando o jornaleiro José Gabriel Quaresma pretende criminalizar e ilegalizar um jornal por razões ideológicas, sabe perfeitamente que isso é possível: as actuais clivagens políticas e ideológicas são de tal monta, que o Poder instalado tende a minar as estruturas do Estado de Direito e em nome de uma alegada defesa do próprio Estado de Direito.
Quando o Ministério Público pretende criminalizar os actos políticos de André Ventura e de Rita Matias — no caso da menção de nomes próprios de crianças imigrantes, no parlamento —, e ao mesmo tempo faz vista grossa da menção dos nomes completos de crianças imigrantes em uma emissão da RTP, estamos em presença de uma inqualificável intrusão do sistema judiciário na política corriqueira.
Portanto, o jornaleiro Quaresma sabe que o Ministério Público pode, efectivamente, fechar um jornal por motivos ideológicos — e nem precisa de um juiz imparcial porque a judicatura está comprometida, e Portugal aproxima-se a passos largos do Brasil do Lula, com o beneplácito sabujo e corrupto de Marcelo Rebelo de Sousa.
A pressão política sobre o partido CHEGA irá passar quase totalmente pelo Poder judicial controlado pela Esquerda, que se transformará em um instrumento de combate ideológico contra a Direita (contra o CHEGA), por um lado, e que será protagonista, por outro lado, de um sistema judicial de dois níveis, em que a justiça se aplica de modo diferente em relação à Esquerda e em relação à Direita — na esteira do conceito de “tolerância repressiva” do marxista Herbert Marcuse.
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