sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A ligação entre a adopção de crianças por pares de invertidos e a ideologia de género

 

“Se, para defender os valores tradicionais da família, tiver de apanhar com uma carga de homofóbico, atrasado mental, conservador, retrógrado, moralista, reaccionário, clerical, etc., seja, tudo pelo bem da minha consciência. Não posso ser aquilo que não sou. Tenho limites culturais que podem ser criticados por quem não pensa como eu, mas que são o cimento estruturante daquilo que sou.

Tenho entranhado até aos ossos, melhor dito até ao cromossoma 46, o mais puro sentido de liberdade. Religião, fervor futebolístico, ideologia política e orientação sexual pertencem à esfera do privado e aí devem permanecer se não colidirem com as liberdades alheias.

foi-cesarianaPara mim, os talibãs poderiam para sempre vegetar nos infernos da sua incultura se o seu modus operandi não colidisse com os mais elementares direitos do Homem e principalmente da Mulher e se não se constituíssem como os novos cavaleiros das trevas. Mas não, querem fazer um mundo à feição dos seus dogmas obscurantistas. Ao destruírem os Budas de Bamiyán, ao empobrecerem o património cultural de toda a humanidade, ao rejeitarem a plena afirmação social e cultural das mulheres abriram o flanco a todas as condenações e eventuais revindictas. Têm o direito de acreditarem no que quiserem, não têm o direito de, a partir dessa crença, destruir moral e culturalmente os outros.

Em relação às orientações sexuais a mesma coisa. Se os “meninos” e as “meninas” querem explorar a sua sexualidade através dos corpos e das almas dos seus iguais sexuais, o problema é deles e neles deve radicar a lógica moral que os justifica.

Agora quando querem mexer com os sentimentos, a cultura, os valores dos outros, então as coisas já saem do privado e entram na responsabilidade da res publica.

Depois de todas as introspecções possíveis cheguei à axiologia que me corresponde e que afina com o diapasão da minha sensibilidade, da história da minha formação e da cultura em que encontrei as minhas referências éticas e estéticas.

– Sou contra o casamento de sujeitos do mesmo sexo.
– Sou contra a procriação medicamente assistida para casais hétero e homossexuais.
– Sou contra as barrigas de aluguer para casais hétero e homossexuais terem filhos.
– Sou contra a introdução das “teorias do género” nos curricula escolares.
– Para mim não existem novas formas de parentalidade que não decorram da natural ligação biológica entre um macho e uma fêmea.

Depois desta clara petição de princípio vamos lá tentar dar uma ordem à desordem social em que caiu a discussão dos “desviados” do género.”

Texto de José Augusto Rodrigues dos Santos, professor universitário (ler o resto).


Já agora, vejam aqui em baixo uma entrevista com o professor universitário de psicologia (esta vai direitinha para o Júlio Machado Vaz), o francês Yann Carrière:

Sem comentários:

Enviar um comentário

Neste blogue não são permitidos comentários anónimos.