Este senhor foi secretário-de-estado da Cultura do governo de Passos Coelho; e escreveu “aquilo”. É esta a “direita” que temos.
Gente como aquela dá-me vómitos; ou são estúpidos ou fazem-se de ingénuos, e não sei o que será pior. Andam sempre com falinhas mansas, fazendo da utopia um modo de vida “para inglês ver”. Estão constantemente a falar no “mundo melhor”, aquele “mundo melhor” que o movimento revolucionário defendeu no século XX e que matou mais de cem milhões de pessoas; e depois dizem que “os direitos civis foi um combate que marcou o século XX”!
Fazem de conta que não percebem a realidade das coisas; e isso enoja. Pretendem contemplar o mundo do cimo das suas torres de marfim, assumindo um estatuto de superioridade magnânima próprio de quem está acima do comum dos mortais. O mundo tem que ser perfeito, porque eles são perfeitos e iluminados. São eles os novos deuses que criam o mundo à sua semelhança. E quando o mundo não é perfeito, demonstram uma hipócrita surpresa de quem não se conforma com a inferioridade ontológica dos Hílicos modernos.
Fazem de conta que o movimento político homossexual é bom por natureza, e que, por isso, a construção de um cemitério exclusivo para lésbicas não passa de uma “pedra no caminho”; criticável mas benigna, porque, hipócrita e alegadamente, o apartheid não faz parte da idiossincrasia gay.
Confundem propositadamente os conceitos de “pluralidade” e de “diferença”, por um lado, com o conceito de “direito à diferença”, por outro lado; misturam as raças e os comportamentos, como se ser negro fosse um comportamento e ser gay fosse uma raça. Dá-nos a volta ao estômago.
Falam de “identidade”, como se existisse uma “identidade gay”. E fazem de conta que não percebem que a falta de uma identidade é causa de um sofrimento patológico, que parte do gay e que se projecta para toda a sociedade, culpando-a de uma patologia que se transformou em uma bandeira política. Metem nojo.
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