O Baldaia, de vez em quando, balda-se no que respeita ao bom-senso. Desta vez escreveu esta esterqueira ideológica.
O parvalhão Paulo Baldaia fez uso da opinião do parvalhão polaco Janusz Korwin-Mikke para nos tentar aparvalhar a todos: trata-se da lei universal da afinidade: os parvalhões encontram-se e tentam fazer de nós parvos.
Diz o Baldaia que “a sociedade continua bastante machista” — o que pressupõe que, para as filhas dele, recomenda-se o mulismo. Em vez do machismo, convém-lhe mais o mulismo, quiçá por causa das filhas que ele tem em casa.
Há uma coisa que a inteligência do Baldaia parece não abarcar: não devemos reduzir a política ao jurídico — nem tão pouco reduzir a cultura antropológica à política, e muito menos reduzir a ética à política e ao jurídico.
Pelo facto de haver uma lei de mil novecentos e troca o passo que tem que ser mudada, ou por haver uma lei actual que o Bloco de Esquerda vai mudar — não é por esse facto que um homem deixa de ser biologicamente homem e uma mulher deixa de ser biologicamente mulher.
Ó Baldaia: é ciência, estúpido!
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