terça-feira, 29 de agosto de 2017

A explicação da teoria da igualdade do Pedro Tadeu

 

Há um burro (com alvará de inteligente) que escreve no Diário de Notícias que dá pelo nome de Pedro Tadeu e que, neste artigo, coloca em causa o alegado Poder dos homens sobre as mulheres, e dos brancos sobre as outras raças; e, colocando em causa esse (alegado) Poder, ele chega à conclusão de que é legítima (para além de dever ser legal) a restrição (ou mesmo abolição) da liberdade de expressão em nome da “igualdade”.

No entanto, o conceito de “igualdade” diz-nos que os homens, mulheres e as raças — que alegadamente e segundo os igualitaristas radicais, não existemnão são diferentes; e, por isso, esse tal “Poder” tem logicamente que ser ilusório.

Por isso é que (segundo o politicamente correcto que o burro do Tadeu perfilha) os homens que pensam que as mulheres e homens são diferentes, ou aqueles homens que dizem que existem raças, devem ser reprimidos política- e judicialmente, e mesmo despedidos dos seus postos de trabalho, para que não possam deter aquele perigoso Poder que eles, em teoria, não podem de facto ter.

E, o politicamente correcto do burro Tadeu vai mais longe: as acções do marxismo cultural em nome do reforço da “diversidade” (e para além da “igualdade”) — por exemplo, proibindo a livre expressão de opinião, de alguém que diga as raças existem e são diferentes, ou que o homem é diferente da mulher — não é uma manifestação de Poder, porque (alegadamente) o Poder só pode ser detido por aqueles que são contra a “diversidade”.

Sob o “chapéu” da “diversidade”, só encontramos vítimas.

Se não existem diferenças entre pessoas (independentemente da raça e do sexo que, alegadamente, não existem de facto), não é possível distinguir ou diferenciar as pessoas: de facto, os indivíduos (e “indíviduas”) são (alegadamente) intermutáveis; e é por isso que, sob o signo da “diversidade”, devemos então ter que criar novas categorias através das quais o comportamento humano se torna indiferenciado (seja qual for o acto): essas categorias (como sexo e/ou raça) são potencialmente infinitas.

Nenhuma das características de diferenciação humana pode então ter qualquer significado, e qualquer tentativa de categorização dessas características humanas só pode ser levado a cabo por forças reaccionárias contra a “igualdade” e contra a “diversidade”.

E porque não pode haver qualquer diferenciação intrínseca entre o comportamento de um determinado grupo de pessoas em relação a um qualquer outro grupo, os resultados dos comportamentos e das acções são imutáveis e idênticos — uma vez que a “diversidade” esteja a ser aplicada.


“A desigualdade injusta não se cura com igualdade, mas com desigualdade justa.”

Nicolas Gomez Dávila

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