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quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Um filho de um cabrão que está ontológica- e moralmente vendido aos mais ricos do mundo


barroso eutanasiado webSe há alguém que chafurda na lama moral; se há um sibarita que vendeu a alma ao demo em troca de prebendas pueris — é este senhor; aliás, procede ele na linha do seu (dele) mentor, o tal que pediu dinheiro emprestado aos plutocratas globalistas para montar um canal de televisão em Portugal.

Um filho-de-puta que sabe que o sistema democrático não é possível sem a pré-existência da nação (ou, como diria Kant: “a nação é a condição da democracia”) — aliás, talvez tenha sido a única coisa boa que Napoleão (involuntariamente) fez, que foi acabar com os impérios na Europa.

Ao ser contra a existência de nações, este filho-de-um-cabrão é (dissimuladamente) contra a democracia, embora diga exactamente o contrário.

domingo, 10 de julho de 2016

Sobre Durão Barroso e a Goldman Sachs

 

Já que toda a gente fala da ida de Durão Barroso para a Goldman Sachs, também tenho direito. Em primeiro lugar, “coincidiu” que ele fosse chamado ao Banco semanas depois do Brexit. Yo no creo en brujas; pero que las hay, ¡las hay!

Depois, o meu problema não é o de que um determinado político em fim de carreira seja convidado a exercer funções em um Banco; penso que não devemos transformar a carreira política em um estigma; estamos cansados de puritanos estalinistas ou trotskistas.

O meu problema é com o Durão Barroso enquanto pessoa, entendida em si mesma.

Ainda hoje não entendi como é possível um indivíduo ter sido maoísta enquanto estudante universitário, e hoje ser funcionário da Goldman Sachs. durao

É o próprio indivíduo — Durão Barroso — que me repugna. É a sua incoerência — vendida à utilidade que marca a sua congenialidade visível naquele beque aquilino — neste tempo da Europa em que as relações sociais estão mercantilizadas.

Durão Barroso não é o “cherne” que diziam dele: é um bagre; não tem escamas, e é o único parasita vertebrado que ataca o ser humano.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Durão Barroso e a CIA

 

“La vérité sur ce personnage mérite quelques précisions. L’ambassadeur des États-Unis au Portugal à l’époque, Franck Carlucci, dépêché par Washington pour ramener le Portugal dans le droit chemin, n’est pas étranger à la reconversion de Barroso.

Agent de top niveau de la CIA, Carlucci manipulait et finançait le MRPP. Il découvrait dans le jeune José Manuel un talent d’avenir. Sur les conseils de son nouveau protecteur, Barroso adhérait au Parti social-démocrate (PSD) et gravissait tous les échelons de la hiérarchie. Jusqu’au poste de Premier ministre. L’Union européenne peut donc se satisfaire d’avoir eu à sa tête jusqu’à aujourd’hui un candidat choisi, formaté et propulsé par la CIA.”

Commission européenne : Barroso et Juncker, anciens maoïste et trotskiste repérés par la CIA

segunda-feira, 17 de março de 2014

O Estado de Direito é aquilo que o leviatão da União Europeia quiser que seja

 

Para a União Europeia de Durão Barroso e de Viviane Reding, um Estado de Direito é um Estado que obedece aos ditames do leviatão de Bruxelas. Ponto final. Qualquer Estado que não cumpra as ordens de Bruxelas passa a ser classificado, pelos donos do leviatão europeu, como um “Estado de Não-Direito”, ou seja, um Estado pária.

european-unionImaginemos, por exemplo, que um partido nacionalista tinha uma votação, para o parlamento português, de 30% dos votos expressos — o que significaria que se transformaria provavelmente no segundo partido mais votado. Perante este cenário, Bruxelas declararia que Portugal não é um Estado de Direito, seguindo três etapas de condenação do Estado português:

A primeira etapa é chamada de “Aviso de Estado de Direito”. Trata-se de um aviso: “ou tás quetinho, ou levas no focinho”. Através do aviso, o leviatão europeu pretende um “diálogo” que convença os portugueses que o tal partido nacionalista terá que ser “convertido ao leviatão”; ou então, o povo português “leva no focinho”.

Se o problema não ficar resolvido com o “Aviso de Estado de Direito”, o leviatão da União Europeia entra na segunda fase de repressão política e emite uma “Recomendação de Estado de Direito”, tornada pública e que é uma espécie de ultimato: “Ou obedeces ao leviatão, ou, em alternativa, vê lá se obedeces ao leviatão! Põe-te fino, que lambão já és! Vê se te abispas, porque pareces um frade menor! Deixa de ser cão que não conhece o dono!”.

Se o ultimato não surte efeito, o leviatão entra na terceira fase de repressão política e opta pelo “toma lá!, que já almoçaste!”: aplica o artigo 7 do Tratado de Lisboa, que permite a suspensão de um Estado dos seus direitos de voto no Conselho Europeu devido a “risco de violação grave” do Estado de Direito.

O novo sistema de Durão Barroso e da Viviane Reding (a amicíssima da nossa ministra da justiça) permite contornar o espírito do artigo 7 do Tratado de Lisboa, condenando publicamente um Estado que apenas reconhece a legitimidade dos votos expressos nas urnas. Ou seja, o Estado de Direito é aquilo que o leviatão da União Europeia quiser que seja.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

O cherne cegueta

 

o cherne
Durante a campanha eleitoral de Durão Barroso a primeiro-ministro de Portugal, há cerca de dez anos, a mulher de Durão Barroso invocou um poema de Alexandre O'Neil que reza assim:

Sigamos o cherne, minha amiga!
Desçamos ao fundo do desejo
Atrás de muito mais que a fantasia
E aceitemos, até, do cherne um beijo,
Senão já com amor, com alegria...

Em cada um de nós circula o cherne,
Quase sempre mentido e olvidado.
Em água silenciosa de passado
Circula o cherne: traído
Peixe recalcado...

Sigamos, pois, o cherne, antes que venha,
Já morto, boiar ao lume de água,
Nos olhos rasos de água,
Quando, mentido o cherne a vida inteira,
Não somos mais que solidão e mágoa...

Dizia a mulher de Durão Barroso, fazendo um paralelismo com o cherne de Alexandre O'Neil, que o seu próprio marido era um “cherne de águas profundas”. Hoje percebo por quê: de tanto nadar em águas profundas, o cherne Durão Barroso já não vê um palmo à frente do nariz.