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sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Viktor Órban, o agente de Putin


Uma das importantes diferenças entre o partido VOX espanhol e o partido CHEGA português, é o de que o VOX é financiado pelo regime de Putin, através do amigo deste, Viktor Órban da Hungria. Que eu saiba, isto não acontece com o CHEGA.

Ou seja, o VOX é um partido anti-europeísta — o que não acontece com o CHEGA. Qualquer semelhança entre os dois partidos é mera coincidência. Ou deveria ser.

Na actual conjuntura internacional, em que parece imperar escandalosamente a lei do mais forte, por um lado, e por outro lado prevalece o desprezo pelo Direito Internacional subsequente à II Guerra Mundial, ser anti-europeísta é ser estúpido.

O VOX é um partido auto-contraditório: por um lado, aceita dinheiro de Putin; por outro lado, diz que é um partido nacionalista, “ignorando” que Putin financiou a intentona catalã de 2017, e que Putin até ofereceu 10 mil soldados para ajudar a defender a nova república catalã.

O partido VOX é uma anedota.

Isto não significa que tenhamos que concordar com tudo o que vem da União Europeia: o CHEGA, não sendo um partido anti-europeísta, tem contudo manifestado publicamente muitas críticas em relação à Comissão da União Europeia liderada pela sra Ursula von der Leyen.

Dos 27 países da União Europeia, o único que votou contra o apoio à Ucrânia foi a Hungria de Viktor Órban.

Não se trata, aqui, de opinião diferente, por parte de Viktor Órban: trata-se de apoio claro a um inimigo (Putin) dos países ocidentais que abertamente se declarou como tal; trata-se da assunção do papel de quinta-coluna que, por razões ideológicas, pretende destruir a própria União Europeia actuando por dentro desta.

Viktor Órban apoia claramente os inimigos dos interesses de Portugal enquanto nação.

sexta-feira, 7 de março de 2025

O partido CHEGA está profundamente dividido em relação à Ucrânia


A esmagadora maioria da base do partido CHEGA (simpatizantes) apoia a luta do povo ucraniano contra a invasão de Putin, contra a cumplicidade putinista e expansionista de Viktor Órban, e desaprova o alinhamento claríssimo e irracional de Donald Trump com Putin.

Porém, dentro da estrutura partidária (militantes do partido) do CHEGA, a realidade é diferente.


A nomenklatura do CHEGA divide-se em 1/ apoiantes da Ucrânia e de Zelensky, 2/ apoiantes de Viktor Órban, Putin e de Donald Trump, 3/ e os que se mantêm em silêncio.

Na segunda categoria temos, por exemplo, um anão que foi diplomata e é hoje deputado do CHEGA: é um apoiante claro de Viktor Órban e, concomitantemente, apoiante disfarçado do cripto-comunista revisionista Vladimir Putin.

Outro exemplo é o deputado do CHEGA João Tilly, que não esconde o seu fascínio pelo Viktor Órban e por Putin; mas há mais deste tipo de tropa...!

Dos que mantêm o silêncio nesta matéria estão, por exemplo, Pedro Pinto, Rui Paulo Sousa, André Ventura, Bruno Nunes, Diogo Amorim, entre outros. É um silêncio ensurdecedor.

Dos que apoiam a luta do povo ucraniano pela liberdade estão, por exemplo, a Rita Matias, o Pedro Frazão, Filipe Melo, Rodrigo Taxa, Rui Afonso, Gabriel Mithá Ribeiro, entre outros.

Se eu fosse opositor ao CHEGA, exploraria profusamente esta fraqueza deste partido.

domingo, 30 de junho de 2024

O fim anunciado do CHEGA

A esmagadora maioria dos votantes do CHEGA é a favor da existência da Ucrânia como país independente, e é contra a invasão militar da Ucrânia pela Rússia de Putin.

Viktor Órban, o primeiro-ministro da Hungria, tem uma posição exactamente contrária à da maioria dos votantes do CHEGA: é contra a existência da Ucrânia como país independente, e é a favor da invasão de Putin, de quem é amigo pessoal.

André Ventura, defende agora a entrada do CHEGA em um novo grupo europeu organizado pelo Viktor Órban. Da minha parte, deixo de votar no CHEGA.

Se considerarmos que a oposição política ao CHEGA irá utilizar o argumento “Viktor Órban é amigo de Putin” para criticar André Ventura, estamos perante o fim anunciado do CHEGA.

Um erro crasso de André Ventura.

sábado, 4 de março de 2023

A Hungria não se integra na Europa

Até há muito pouco tempo, eu fui um apoiante indefectível de Viktor Órban — mas não tanto do seu (dele) partido político, o Fidesz; mas já não sou.

Eu tenho seguido as opiniões de Viktor Órban nas redes sociais e nos jornais internacionais. As suas (dele) posições políticas actuais são aviltantes e repugnantes.

O envolvimento político / retórico de Orbán na guerra da Ucrânia tem como objectivo:

  1. dividir a União Europeia nas suas posições em relação à Rússia; o apoio de Viktor Órban ao expansionismo russo é claríssimo (“Em política, o que parece, é”).
  2. mudar o eixo da política europeia (mudar o “fuso horário”), de Londres/Paris, para Berlim/Moscovo, fazendo com que Budapeste assuma um papel central na nova economia política;
  3. dividir os países da NATO no seu apoio à Ucrânia;
  4. anular qualquer tipo de influência dos Estados Unidos na União Europeia, colocando a Europa militarmente à mercê da Rússia;

Podemos aceitar, obviamente, que o Viktor Órban defenda aquilo que ele pensa serem os interesses da Hungria; o que ele não pode fazer — mas não pode mesmo! — é defender os alegados “interesses da Hungria” sacrificando os interesses de outros países — seguindo o exemplo da Rússia de Putin —, nomeadamente os interesses de auto-defesa da Ucrânia.

O que está a acontecer na Hungria de Orbán é extraordinário! — a União Europeia e a NATO deixaram entrar no seu seio uma “Quinta Coluna” de Putin! E Viktor Órban mantém-se activo nas redes sociais, lançando a dúvida sistemática acerca da real legitimidade da defesa da Ucrânia, pedindo para “compreendermos Putin” (sic), afirmando que os Estados Unidos devem sair da NATO — mas nem uma palavra acerca do assassinato de Boris Nemtsov, por exemplo.

Viktor Órban é o branqueador oficial de Putin, uma espécie de “OMO lava mais branco” do regime russo. As atrocidades do regime russo passam ao lado de Orbán, como se não existissem.

Chegou a hora de a União Europeia e a NATO reflectirem acerca do que significa ter a Hungria de Orbán no seu seio; e chegou a altura de o partido CHEGA esclarecer as suas relações com o partido Fidesz de Viktor Órban.

chega fidesz web

quarta-feira, 6 de abril de 2022

O povo húngaro votou mal, e por isso a União Europeia vai puni-lo


Segundo a Ursula von der Leyen (na foto em baixo, à esquerda), o povo húngaro votou em Viktor Órban e por isso votou mal.

Para a União Europeia, a democracia só é válida quando os povos votam de acordo com os interesses globalistas do leviatão europeu.

Apesar de Viktor Órban ter ganho massivamente as eleições — e com garantia de validade in loco de observadores da OSCE — contra uma coligação heterogénea nitidamente apoiada pela União Europeia e financiada por George Soros, a presidente não-eleita da União Europeia decidiu (com a validação dos deputados do “paralamento” europeu) punir o povo húngaro alegadamente por “violação dos princípios do Estado de Direito”.

Para a União Europeia, “votar mal” significa “violação dos princípios do Estado de Direito”.


eu-never-leave-WEB

sábado, 31 de agosto de 2019

Viktor Órban, o primeiro-ministro da Hungria, esteve no santuário de Fátima


O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Órban, esteve há poucos dias no santuário de Fátima.


orban-fatima-web


Os me®dia portugueses calaram a visita, e um primeiro-ministro de um país da União Europeia (a Hungria) não foi sequer recebido por um qualquer membro do governo português (nem que ele fosse recebido por um qualquer sub-secretário-de-estado!).