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sábado, 16 de agosto de 2025

A Traição do Alasca


Donald Trump é um ignorante, em geral. Ortega y Gasset tinha razão acerca da ética pragmatista inventada nos Estados Unidos, e que ainda hoje norteia ignorantes americanos como o Donald Trump.

Em termos de conhecimento da História, Donald Trump é uma nulidade; um zero à esquerda. Donald Trump é intelectualmente sofrível. Provavelmente, o nome de Neville Chamberlain não lhe diz nada: Donald Trump só tem noção do que comeu ontem, e dos peidos que deu hoje.


Em 1938, aconteceu a Conferência de Munique, em que participaram Hitler, Mussolini, o primeiro-ministro francês Édouard Daladier, e o primeiro-ministro britânico Neville Chamberlain.

Depois da Conferência, Neville Chamberlain solicitou uma audiência a Adolfo Hitler nos seus (deste) aposentos privados, ao que este anuiu com alguma complacência. Nesta audiência, Hitler assinou um papelito encorrilhado que dizia “Acordo Anglo-germânico” com três parágrafos, em que se classificada o Acordo de Munique como sendo “um símbolo do desejo dos nossos povos de não entrar em guerra nunca mais”. E Hitler assinou o papelito sem pestanejar.

Neville Chamberlain quis apaziguar a besta nazi, cedendo à Alemanha 20% do território da Checoslováquia, com o compromisso de Hitler não anexar mais território deste país.

Três meses depois da Conferência de Munique, a Eslováquia transformou-se em um Estado fantoche da Alemanha de Hitler; meio ano depois, toda a Checoslováquia fazia parte do III Reich. Onze meses mais tarde, Hitler invadiu a Polónia e deu início à II Guerra Mundial.

Os paralelismos entre Donald Trump e Neville Chamberlain são evidentes, mas vão para além do óbvio.

Chamberlain tinha a desculpa da recente I Guerra Mundial, e qualquer coisa lhe parecia melhor do enviar meio milhão de jovens para a morte nas trincheiras francesas. Donald Trump não tem essa desculpa. O ignorante americano está disposto a oferecer a Putin 20% do território ucraniano só para satisfazer o seu próprio ego. Neste sentido, Donald Trump é incomparavelmente pior do que Neville Chamberlain.

Não há nenhuma razão militar, geopolítica, ou de qualquer outro tipo que justifique apagar oitenta anos de Direito Internacional.

Putin não respeitou qualquer acordo assinado pela Rússia e por ele próprio, desde a sua chegada ao Poder. Desde o Memorando de Budapeste, não houve nenhum Tratado, Acordo, ou Pacto com Putin que este não tenha limpo o cu utilizando os respectivos papelitos encorrilhados.

Antes e depois da anexação da Crimeia, e antes da invasão do Donbass, a Ucrânia e a Rússia tiveram centenas de encontros e reuniões, cujo resultado final foi a brutal invasão de Putin em 2022.

A verdade é só uma: o expansionismo — seja o de Hitler, seja o de Putin — só se apazigua fazendo-lhe explodir uma bomba nas fuças.

A Europa — entendida como um todo, e não só a Ucrânia — está à mercê de um idiota americano extravagante com menos estaleca intelectual do que um menino do Burkina Fasso.

Os historiadores da Chéquia e da Eslováquia classificam o Acordo de 1938 como “Traição de Munique”. Na Europa actual e na Ucrânia, teremos a “Traição do Alasca” como início de uma repetição da História. Tomara que eu esteja enganado.

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Viktor Órban, o agente de Putin


Uma das importantes diferenças entre o partido VOX espanhol e o partido CHEGA português, é o de que o VOX é financiado pelo regime de Putin, através do amigo deste, Viktor Órban da Hungria. Que eu saiba, isto não acontece com o CHEGA.

Ou seja, o VOX é um partido anti-europeísta — o que não acontece com o CHEGA. Qualquer semelhança entre os dois partidos é mera coincidência. Ou deveria ser.

Na actual conjuntura internacional, em que parece imperar escandalosamente a lei do mais forte, por um lado, e por outro lado prevalece o desprezo pelo Direito Internacional subsequente à II Guerra Mundial, ser anti-europeísta é ser estúpido.

O VOX é um partido auto-contraditório: por um lado, aceita dinheiro de Putin; por outro lado, diz que é um partido nacionalista, “ignorando” que Putin financiou a intentona catalã de 2017, e que Putin até ofereceu 10 mil soldados para ajudar a defender a nova república catalã.

O partido VOX é uma anedota.

Isto não significa que tenhamos que concordar com tudo o que vem da União Europeia: o CHEGA, não sendo um partido anti-europeísta, tem contudo manifestado publicamente muitas críticas em relação à Comissão da União Europeia liderada pela sra Ursula von der Leyen.

Dos 27 países da União Europeia, o único que votou contra o apoio à Ucrânia foi a Hungria de Viktor Órban.

Não se trata, aqui, de opinião diferente, por parte de Viktor Órban: trata-se de apoio claro a um inimigo (Putin) dos países ocidentais que abertamente se declarou como tal; trata-se da assunção do papel de quinta-coluna que, por razões ideológicas, pretende destruir a própria União Europeia actuando por dentro desta.

Viktor Órban apoia claramente os inimigos dos interesses de Portugal enquanto nação.

sexta-feira, 7 de março de 2025

O partido CHEGA está profundamente dividido em relação à Ucrânia


A esmagadora maioria da base do partido CHEGA (simpatizantes) apoia a luta do povo ucraniano contra a invasão de Putin, contra a cumplicidade putinista e expansionista de Viktor Órban, e desaprova o alinhamento claríssimo e irracional de Donald Trump com Putin.

Porém, dentro da estrutura partidária (militantes do partido) do CHEGA, a realidade é diferente.


A nomenklatura do CHEGA divide-se em 1/ apoiantes da Ucrânia e de Zelensky, 2/ apoiantes de Viktor Órban, Putin e de Donald Trump, 3/ e os que se mantêm em silêncio.

Na segunda categoria temos, por exemplo, um anão que foi diplomata e é hoje deputado do CHEGA: é um apoiante claro de Viktor Órban e, concomitantemente, apoiante disfarçado do cripto-comunista revisionista Vladimir Putin.

Outro exemplo é o deputado do CHEGA João Tilly, que não esconde o seu fascínio pelo Viktor Órban e por Putin; mas há mais deste tipo de tropa...!

Dos que mantêm o silêncio nesta matéria estão, por exemplo, Pedro Pinto, Rui Paulo Sousa, André Ventura, Bruno Nunes, Diogo Amorim, entre outros. É um silêncio ensurdecedor.

Dos que apoiam a luta do povo ucraniano pela liberdade estão, por exemplo, a Rita Matias, o Pedro Frazão, Filipe Melo, Rodrigo Taxa, Rui Afonso, Gabriel Mithá Ribeiro, entre outros.

Se eu fosse opositor ao CHEGA, exploraria profusamente esta fraqueza deste partido.

domingo, 30 de junho de 2024

O fim anunciado do CHEGA

A esmagadora maioria dos votantes do CHEGA é a favor da existência da Ucrânia como país independente, e é contra a invasão militar da Ucrânia pela Rússia de Putin.

Viktor Órban, o primeiro-ministro da Hungria, tem uma posição exactamente contrária à da maioria dos votantes do CHEGA: é contra a existência da Ucrânia como país independente, e é a favor da invasão de Putin, de quem é amigo pessoal.

André Ventura, defende agora a entrada do CHEGA em um novo grupo europeu organizado pelo Viktor Órban. Da minha parte, deixo de votar no CHEGA.

Se considerarmos que a oposição política ao CHEGA irá utilizar o argumento “Viktor Órban é amigo de Putin” para criticar André Ventura, estamos perante o fim anunciado do CHEGA.

Um erro crasso de André Ventura.

quinta-feira, 12 de maio de 2022

Humor ucraniano

putin


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segunda-feira, 9 de maio de 2022

Os crimes da Rússia contra a Humanidade


Vemos, aqui no mapa, os campos de concentração na Rússia para onde os cidadãos ucranianos (os que falam ucraniano, e não russo) são deportados, logo que os russos ocupam os territórios do leste da Ucrânia.

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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

A Rússia vai ter que mudar de sítio


bases militares web

Putin foi longe demais


Eu estava à espera do reconhecimento unilateral da independência, por parte de Putin, das regiões de leste (de maioria étnica russa) na Ucrânia; esperava mesmo que as tropas russas entrassem na região do Donbass com o argumento de “proteger” a alegada independência dessas regiões; mas nunca me passou pela cabeça que Putin enviasse tanques para Kiev.

biden mask web


Parece que a Rússia não aprendeu nada com a invasão do Afeganistão, na década de 1980 do século passado — só que, no caso da Ucrânia, a actual proliferação de armamento sofisticado ocidental, produzido para guerrilha urbana e guerrilha convencional, é incomparavelmente superior ao que existia no Afeganistão na década de 1980.

A Rússia está a meter-se em um lamaçal militar, e Putin é o responsável.

A Rússia vai ter o SWIFT cortado, o que significa um retrocesso económico e financeiro significativo do país. E qualquer país que apoie o esforço de guerra da Rússia, terá também o SWIFT cortado — com excepção da China, que verá necessariamente outro tipo de retaliação, dada a dependência extrema que os Estados Unidos e o Ocidente têm da indústria chinesa, resultado da transferência massiva de produção industrial do Ocidente para a China.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Putin condecora famílias com sete ou mais filhos.

 

Em Portugal, uma família com sete filhos é vista pela classe política como uma aberração e uma desgraça, de tal modo que merece que se retirem as crianças à mulher e se removam as Trompas de Falópio à mulher de forma coerciva, como aconteceu com a Liliana Melo.

 

quarta-feira, 2 de março de 2016

O ataque ad Hominem a Vladimir Putin

 

Temos aqui um texto enviesado. Aliás, a “técnica” utilizada é comum: pega-se num texto escrito em uma língua estrangeira e apenas se trata uma parte dele; e quem não sabe inglês fica restringido a uma informação tratada parcialmente. Chama-se a isso sub-informação.

putin-obama

Vamos lá ver alguns argumentos do textículo brasileiro supracitado:

terça-feira, 1 de março de 2016

A falsa dicotomia de Olavo de Carvalho em relação à Rússia

 

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1/ Olavo de Carvalho identifica o povo russo, por um lado, com Putin, por outro lado.

Povo russo = Putin.

O povo russo (e a sua cultura) não existe sem Putin.

2/ quando se trata da Rússia ou de Putin, a acção política não é vista (por Olavo de Carvalho) em função das consequências que provoca. Desta forma, a acção de Putin é constituída por “promessas” que não se traduzem em resultados objectivos. A acção política de Putin é uma ilusão; não existe; são apenas “promessas”.

3/ Está implícita na ideia de Olavo de Carvalho, em uma falsa dicotomia, que a acção da política americana em relação ao Cristianismo no mundo, é real e positiva, apesar de Obama. Ou seja, parece que há alternativas cristãs a Obama, nos Estados Unidos.

Em suma: os valores cristãos na política russa são uma ilusão, e na política americana são reais. A inversão da realidade.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Putin contra Lenine

 

Uma característica dos Cunservadores ocidentais é a de identificar Putin com o comunismo soviético.

No primeiro vídeo vemos Putin chamar de “traidor da pátria” a Lenine, porque durante a I Guerra Mundial os bolcheviques aliaram-se à Alemanha contra a Rússia. Por outro lado, Putin compara os bolcheviques com os actuais liberais (Esquerda) do ocidente e dos Estados Unidos: estes também são traidores das respectivas pátrias.

É de supôr que Putin terá um melhor relacionamento com Donald Trump como presidente dos Estados Unidos do que o que teve com Obama.

No segundo vídeo vemos Putin afirmar que 85% dos membros do primeiro governo da ex-URSS eram judeus, que reprimiram igualmente a expressão pública de qualquer religião na sociedade soviética. E Putin regozija-se com a queda dessa falsa ideologia.

Eu penso que a visão de Putin do seu país é a anterior à revolução russa. Não se trata de uma ucronia, mas da crítica de uma revolução baseada em falsas premissas.

sábado, 9 de janeiro de 2016

¿Ficará-lhe mal ou ficará-lhe bem? ¿Qu'lhe hão de fazer?

 

Quem mais financia os movimentos de Esquerda, em todo o mundo, são os plutocratas americanos — desde Bill Gates a George Soros, passando pela Fundação Rockefeller. Trata-se de uma evidência!, não precisa de demonstração.

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Ou seja, os principais criminosos são de facto americanos, mas aqui preocupa-se com Putin e com a economia russa que está de rastos graças ao embargo americano e europeu.

Alegadamente, são os russos que apoiam financeiramente os movimentos mundiais de Esquerda; e esta posição não tem nada a ver com o apoio maniqueísta aos Estados Unidos contra a Rússia! Nada disso! (ilusão de óptica).

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Com a verdade, me enganas

 

Eu aceito e compreendo que se critique a Rússia de Putin, porque ninguém está acima da crítica.

O que eu não aceito (embora compreenda) é que se critique Putin para implícita- ou explicitamente defender os Estados Unidos de Obama que estão por detrás do globalismo controlado pelo grupo Bilderberger (o grupo dos trezentos, de Fernando Pessoa).

Alguém que critica Putin para defender o globalismo dos Estados Unidos de Obama, não é “nacionalista”.

domingo, 3 de janeiro de 2016

EL ENIGMA RUSO, por Juan Manuel de Prada

 

(Artículo publicado en ABC el 2 de enero de 2016)


« Decía Churchill, ateo, masón y (lo que aún resulta más imperdonable) escritor ful, que “Rusia es un acertijo envuelto en un misterio dentro de un enigma”. Lo que en verdad resulta enigmático es que Churchill se convirtiese en ídolo de todos los conservadores y católicos zombis, que llevan setenta años dándonos la matraca hagiográfica con tan nefasto personaje; los mismos, más o menos, que llevan colgados de la brocha del anticomunismo para justificar su grotesca rusofobia.

Juan-Manuel-de-PradaChesterton ya nos advertía hace casi un siglo que quienes execran las calamidades remotas del comunismo son los mismos que nos distraen de las cercanas tropelías del capitalismo. Y, en efecto, el anticomunismo ha sido una especie de implante emocional entre la gente de derechas que, mientras el comunismo soviético se mantuvo en pie, sirvió al capitalismo para convertirnos en una colonia descristianizada; y todavía hoy, cuando el comunismo soviético lleva muerto más de dos décadas, sigue sirviendo a modo de espantajo paranoide para alimentar entre esta misma gente la rusofobia más rabiosa y truculenta.

Pero, como afirmar que el país que defiende los valores tradicionales y ha abierto más de veinticinco mil iglesias en las dos últimas décadas es comunista empieza a resultar, en verdad, un poco chusco, los corifeos del anticomunismo engatusan a la gente de derechas más sugestionable con la matraca de la antañona pertenencia de Putin al KGB.

Pero, acaso sin pretenderlo, el ateo, masón y escritor ful Winston Churchill tenía algo de razón cuando soltó aquella charada inepta. Rusia, en efecto, guarda en su alma un enigma precioso que los corifeos del anticomunismo han tratado de oscurecer a toda costa, logrando incluso que los católicos zombis (a la postre más atentos a la propaganda anticomunista yanqui que a los mensajes de la Cueva de Iria) se tragaran sus intoxicaciones.

Pruebas de que Rusia guarda un enigma precioso en su alma es que todos las gentes infectadas de odio teológico, lo mismo progres que liberales, la denostan con efusión de espumarajos; prueba de que Rusia guarda un enigma precioso en su alma es que todos los chiringuitos del mundialismo tratan de desprestigiarla del modo más burdo ante las masas cretinizadas (muy recientemente, por ejemplo, la hedionda Amnistía Internacional); prueba de que Rusia guarda un enigma precioso en su alma es que el enemigo histórico por antonomasia de la Cristiandad, el pérfido turco, no puede disimular su rabia y su encono contra ella; prueba de que Rusia guarda un enigma precioso en su alma es que ha logrado que muchas gentes, hasta ahora apuntadas al conservadurismo panoli y al catolicismo zombi, estén empezando a abrir sus ojos legañosos de anticomunismo con la intervención de Rusia en Siria.

Y es que la intervención de Rusia en Siria nos ha enseñado muchas cosas. Nos ha enseñado, por ejemplo, que la “alianza internacional” contra el Estado Islámico era un cuento chino; nos ha enseñado que las alimañas del Estado Islámico han sido armadas y sufragadas por el mundialismo; nos ha enseñado que Turquía es un Estado criminal que comercia con un petróleo amasado de sangre y sirve de refugio a los terroristas; y muchas más cosas que no me caben en el artículo.

En alguno de sus discursos, Putin afirmó que una gran potencia no debe serlo sólo desde un punto de vista político o militar, sino también moral y espiritual. Ojalá Rusia sea fiel a este desiderátum y logre alumbrar al mundo el enigma que custodia en su alma; pues, si se conforma con la línea de “pragmatismo” que ciertos sectores de enemigos infiltrados tratan de inspirar en Putin, Rusia terminará siendo una colonia más del mundialismo. »


terça-feira, 6 de outubro de 2015

Vladimir Putin é o político mais lúcido da actualidade internacional

 

“Russia has just achieved, in 72 hours, what the West failed to do in an entire year.”

ISIS ON THE RUN: Russian Airstrikes Totally Obliterate Terrorist Forces in Just 72 Hours

putin-obama
A Rússia conseguiu em 72 horas o que os Estados Unidos de Obama não conseguiram em um ano inteiro: os terroristas do Daesh estão em debandada. Isto significa o seguinte: os Estados Unidos não querem resolver o problema do terrorismo islâmico: pelo contrário, os Estados Unidos incentivam o terrorismo islâmico desde que seja fora das suas fronteiras (em política, o que parece, é!).

E depois temos o politicamente correcto de Direita que diz que a Rússia ainda é a União Soviética e que o KGB existe e anda à solta.

obama putin web

“Russia has brought in a new that has already gained massive support and acceptance within the Russian realm: pedophiles will be castrated. Here is a video on this whole new development that we should all be supporting”.

Russia Brings In New Law: Pedophiles Will Be Castrated

Putin corta o mal dos pedófilos pela raiz: castração. Um nova lei na Rússia impõe a castração dos pedófilos condenados em tribunal. Remédio santo! Ainda vou ver a Direita politicamente correcta lamentar “a triste sina dos coitados dos pedófilos russos”...

barack doente putin web

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

A Rússia precisa da União Europeia como a boca precisa de pão


Há no Observador uma plêiade de idiotas que reduzem a realidade a uma ideologia maniqueísta. Há aqui um burro que afirma que “a Rússia quer acabar com a União Europeia” (enquanto agremiação de países), quando em verdade a Rússia precisa da União Europeia para que a sua economia possa ser sustentável.

É preciso que as pessoas entendam o seguinte: o problema da Rússia não é especificamente com a União Europeia: o problema da Rússia é com os Estados Unidos de Obama — porque estou convencido de que se existisse um presidente republicano nos Estados Unidos, não existiriam os problemas que temos hoje na Ucrânia.

A União Europeia é uma extensão da política americana na Europa, qualquer que seja essa política. A União Europeia é uma anã política. A “União Europeia” significa “subserviência canina aos Estados Unidos”. Quando a política externa americana é má e contraditória, como é a de Obama, é a União Europeia que paga a factura.

Quando a União Europeia impõe sanções económicas à  Rússia por causa da anexação da Crimeia (Crimeia que sempre pertenceu à  Rússia, pelo menos desde o tempo do Czar Pedro O Grande), seria estúpido — como é estúpido o escriba do Observador —  que a Rússia desse a outra face e não reagisse: é neste contexto que devemos ver, por exemplo, os apoios financeiros ao Syriza e à Front Nationale de Marine Le Pen.

domingo, 2 de março de 2014

Para os Estados Unidos, a Crimeia é diferente das Ilhas Malvinas

 

Quando a Inglaterra de Thatcher enviou as suas Forças Armadas para resgatar umas ilhas minúsculas no Atlântico Sul ao largo da Argentina, não ouvi os Estados Unidos reclamar da protecção do Reino Unido em relação à população inglesa das Malvinas. Mas quando Putin pretende proteger a população russa da Crimeia, os Estados Unidos já fazem de conta que essa população russa não existe. Os Estados Unidos têm dois pesos e duas medidas, o que lhes retira qualquer autoridade moral.

A Crimeia só recentemente foi agregada à Ucrânia. A sua população é maioritariamente russa. Mas aquilo que não era um escândalo em relação às Malvinas (o envio de tropas inglesas), passou a ser um escândalo em relação à Crimeia.

Se a política for vista de uma forma maniqueísta, então não existe qualquer possibilidade de verdade em política. Parece que apenas e só os Estados Unidos têm o direito de intervir militarmente em outros países, e fora de um mandato da ONU: por exemplo, na Moldávia e na Ossétia, os Estados Unidos cagaram (falemos português!) para a ONU e intervieram sem mandato. Mas quando a Rússia alega pretender defender a população russa na Crimeia, os Estados Unidos ameaçam a Rússia com uma cagança inédita. Os Estados Unidos nem sequer colocam a possibilidade de um referendo na Crimeia, porque a democracia, para os Estados Unidos, depende dos seus interesses circunstanciais.