terça-feira, 24 de junho de 2014

Começo a pensar que faz todo o sentido impôr a censura à comunicação social

 

O semanário SOL publicou uma “notícia” acerca um “estudo científico” segundo o qual o sexo sem compromisso faz bem à saúde mental:

Um estudo da Universidade de Nova Iorque, publicado no início deste mês, mostra que ter relações sexuais com alguém com quem não mantemos uma ligação duradoura não só não dá cabo da nossa auto-estima, como faz bem à saúde mental.

Os investigadores pediram a alunos daquele estabelecimento de ensino para, durante 12 semanas, manterem um ‘diário’ da sua vida sexual e escreverem o que sentiam após terem feito ‘casual sex’ (em português seria ‘sexo casual’ ou 'sexo sem compromisso'), lê-se no site Metro.

Segundos os autores do estudo, aqueles que mantinham relações sexuais deste género tinham níveis mais altos de auto-estima e de satisfação pessoal, bem como uma probabilidade mais baixa de desenvolverem problemas relacionados com depressões e ansiedade.

“Normalmente, os indivíduos que mantêm relações sociosexuais sem restrições sentem menos angústia e mais felicidade após as relações sexuais, o que sugere que este tipo de relacionamento pode trazer vários benefícios”, referem os investigadores.

O estudo mostra ainda que não existem diferenças quanto ao género: Tantos as mulheres como os homens são adeptos desta prática.

O artigo é assinado pela jornaleira do SOL Joana Marques Alves.

Ou seja, o sexo sem compromisso é dissociado da emoção, por um lado, e por outro lado, decorrendo dessa dissociação, o praticante do sexo sem compromisso fica em boa condição emocional.

Qualquer pessoa com dois dedos de testa vê aqui uma contradição em termos; o problema é que há muita gente que não tem dois dedos de testa, porque o “estudo” é apresentado como sendo “científico” — tal como os “estudos científicos” behaviouristas que dizem que a educação de crianças por parte de pares de homossexuais é melhor do que a educação de crianças por parte de casais.

Por outro lado, a tentativa de colocar na mesma situação as mulheres e os homens é um absurdo, desde logo por razões biológicas (já nem falo em razões emocionais).

Muito sinceramente, começo a dar razão a Salazar. A comunicação terá que começar a ser censurada. Temos que voltar a impôr a censura nos me®dia. Se os jornalistas não têm discernimento e preparação para serem jornalistas, a sociedade será forçada a impôr uma censura à imprensa.

1 comentário:

  1. "durante 12 semanas"?
    Como se pode dar crédito a um estudo que abrange só 3 meses da vida de uma pessoa?
    Passem lá de 12 semanas para 12 anos e vão ver a inversão e o agravamento dos resultados.

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