quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

A burrice da Inês Pedrosa

 

Não conheço a Inês Pedrosa e nem quero conhecer!. Sei que elas escreve umas coisas nos me®dia; e sei que é mulher. E sei que a Inês Pedrosa, a julgar por este texto, é burra (e loura).

“A frontalidade tem, no Vaticano como no resto do mundo, um escasso clube de fãs, pelo que o som dos aplausos a este discurso papal foi quase inaudível: os cardeais aos quais Francisco puxava as orelhas acusaram o toque prendendo o burrinho, não às estacas da caverna de Belém onde nasceu Jesus, mas uns aos outros.”

bdc-pbVamos fazer uma analogia que todos os portugueses podem perceber; e a analogia passa por uma pergunta: o presidente do Sporting Clube de Portugal, Bruno de Carvalho, quando foi para o FaceBook criticar violentamente o treinador e os jogadores do clube, ¿será que ele usou de frontalidade?

s-roberto-belarmino-web-pngA julgar pela opinião da Inês Pedrosa, Bruno de Carvalho foi frontal.

Ora, a frontalidade não implica necessariamente a humilhação pública de outrem. Há, na atitude de Bruno de Carvalho, como na do papa Bergoglio quando criticou pública e violentamente a cúria romana, tudo o que possamos imaginar excepto “frontalidade”.

Mesmo que consideremos o papa Bergoglio como um líder político-partidário (que parece ser), nenhum verdadeiro líder político frontal faria o que ele fez: vir para a praça pública criticar os seus colaboradores. Isto não é frontalidade: é cobardia e mau carácter!

Mas a burrice de Inês Pedrosa vai mais longe — aliás, penso que é infinita; a estupidez não escolhe classe nem estatuto social: é como que “genética” (Cipolla)  

A Inês Pedrosa compara o papa Bergoglio com Jesus Cristo!, dizendo que Ele defendeu a utopia do paraíso na terra (o “mundo melhor”: quando oiço alguém falar em “mundo melhor”, fico logo com os cabelos em pé!).

Jesus Cristo nunca defendeu um “mundo melhor”! O “mundo melhor” de Jesus Cristo não era deste mundo!

¿ Por que razão a burra Inês Pedrosa não lê os Evangelhos em vez de dizer asneiras?

O panegírico de Inês Pedrosa ao Jorge Bergoglio vai ao ponto de imaginar que alguém pretende assassiná-lo! Mas ¿passa pela cabeça de alguém assassinar um burro? Os cães ladram e a caravana passa. Transformar um burro em uma vítima é pouco inteligente. Só um burro assassinaria o burro Jorge Bergoglio.

A burrice da Inês Pedrosa continua:

“Haverá quem diga que à Igreja não cabem mensagens políticas - mas para que nasceram as religiões, senão para intervir na sociedade e transformá-la? (aliás muitas vezes de um modo catastrófico, como atesta hoje o radicalismo islâmico).”

Quase todas as religiões universais, incluindo o Cristianismo, pretendem originariamente actuar a nível da pessoa, e não a nível colectivo como fazem todas as ideologias políticas. “Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” (Jesus Cristo). E comparar o Islamismo, que não é propriamente uma religião mas um princípio de ordem política, com o Cristianismo que faz a separação radical entre a pessoa e o colectivo político, não é apenas burrice: é estupidez! Inês Pedrosa é estúpida.

Quando misturamos ética com religião, surge a estupidez da Inês Pedrosa. A ética pertence à  filosofia, e a religião está para além da filosofia e ultrapassa qualquer conceito metafísico. Por outro  lado, está longe de ser definida a relação entre a ética e a política; ainda hoje não sabemos com certeza se Maquiavel1 não tem razão. Uma coisa é certa: este papa é maquiavélico! (e a Inês Pedrosa é burra). 


Nota
1. Para Maquiavel, o poder político é arbitrário e, por isso, não pode ser fundado em direito. Segue-se que todos os poderes políticos (segundo Maquiavel) se fazem valer de uma “legitimidade”. É à  análise desta “legitimidade” ou deste fundamento legítimo (segundo Maquiavel) que se liga o direito político.

Para Maquiavel, a política é uma questão puramente técnica: exame de meios e métodos —  eventualmente imorais — de governo; e não convém, segundo Maquiavel, examinar a política “no que respeita à  justiça e à  moralidade” (O Príncipe, cap. VIII).

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