Talvez o maior problema dos “integralistas lusitanos” é o romantismo da doutrina. E “romantismo” quer dizer “império da emoção sobre a razão”. Mas não há nada a fazer: são assim mesmo. Um romântico nunca se muda.
“A propósito, um texto lapidar de João Ameal, visando o liberalismo: " De uma condescendência universal e absoluta, o liberalismo atribui a cada teoria uma parcela de verdade e declara todas as opiniões respeitáveis e legítimas - sem distinguir entre a vítima e o criminoso, entre o escol das competências e a incompetência do Número...
Ora, se todas as opiniões são respeitáveis e legítimas, como havemos de bater-nos pela nossa - tão verdadeira como outra que se lhe oponha? Assim raciocina o liberalismo. Por isso, leva à falta de firmeza nos princípios. E a falta de firmeza nos princípios leva, por sua vez, à falta de segurança na acção.”
O relativismo é tão antigo (pelo menos) quanto o sofismo é antigo; e tentar dizer que o relativismo surgiu com o liberalismo é um sofisma.