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sábado, 26 de outubro de 2024

A espertalhona “liberal” Adriana Cardoso diz que “a Ideologia de Género não existe”

Uma gajinha tira um cursinho de merda de 3 anos de duração, tem uma carinha larocas e é “muito dada ao Macho Alfa”, e passa a ter (tomaticamente) um alvará de inteligente; passa a ser espertalhona. E é este tipo de gentinha feminista que milita no IL [Iniciativa Liberal], e defende a meritocracia liberal dos espertalhões que chulam o Estado.

Como diz o povo: “Quem tem uma c*na tem uma mina; quem tem uma p*ça tem um c*r*lho”.

É o caso de uma tal Adriana Cardoso, que afirmou o seguinte no canal do Chico dos Porsches:

« "Ideologia de género" não existe. É um termo cunhado pela extrema-direita americana. A escola pública não é neutra em questões de direitos humanos. »



sábado, 20 de abril de 2024

A amálgama de um filho-de-puta


Temos aqui um filho-de-puta que defende a ideia segundo a qual o progresso é uma lei da Natureza. Basta uma plêiade de selvagens civilizados da índole dele para deitar o progresso pela pia abaixo.

O texto é iníquo. Compromete todos os professores, sem excepção, com uma determinada visão da sociedade; ou seja, com uma determinada visão ideológica da sociedade. E quem não concorde, é “estúpido e intolerante”. E tudo isto em nome do “progresso”.

Quando nós vemos, e verificamos, por exemplo, que na Alemanha saiu uma nova lei que permite que crianças com menos de 14 anos mudem de sexo uma vez por ano — vem este filho-de-puta dizer que não existe Ideologia de Género nas escolas da União Europeia e de Portugal.

Quando os tribunais do Canadá exigem que todos os intervenientes de julgamentos (incluindo os réus) se identifiquem previamente com os seus “pronomes” — vem este filho de um cabrão dizer que “a Ideologia de Género é a tua tia”.

Depois, a amálgama destes filhos-de-puta é sempre feita invocando as excepções à regra: transformam, por passe de mágica, as excepções em regra, ignorando a noção de juízo universal, desvalorizando as consequências nefastas da Ideologia de Género (que, dizem eles, não existe), e dizendo que o mais importante é o caso isolado e raríssimo daquele aluno choroso que tem uma tetravó moribunda.

O canalha que dá pelo nome de Rui Correia não é propriamente uma caricatura de Groucho Marx, que perguntava:

“¿Acreditas no que os teus olhos mentirosos vêem, ou naquilo que eu te digo?!”

O palhaço é sempre uma caricatura dele próprio.

quinta-feira, 3 de agosto de 2023

O controlo da ciência pela ideologia


“Sem a filosofia, as ciências não sabem o que sabem”.

Nicolás Gómez Dávila 



mestre medicina

Uma pessoa serve-se de uma pretensa autoridade de direito em matéria de “ciência”, para impingir uma ideologia.

A “justificação científica” é patética; por exemplo, a ideia de que “a maioria das pessoas não sabe os seus cromossomas” — como se esse conhecimento prévio (no sentido de “consciência de”), por parte do sujeito, fosse importante para a definição objectiva do sexo da pessoa em causa.

perfil-web

É verdade que cada indivíduo é irrepetível — ser “idêntico” significa ser “único” (A=A). Porém, o facto de cada ser humano ser único (é idêntico a si próprio, e por isso, tem a sua própria identidade), isso não significa que cada ser humano não caiba numa categoria  ou classe.

Uma pessoa que recusa a categorização objectiva da realidade, assume uma posição anticientífica. O alegado mestrado em medicina (da criatura em causa) é irrelevante.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

A ignorância perversa da Isabel Moreira

Nós, em Portugal, não temos “elite”: em vez disso, temos parasitas. Vamos ter que substituir, na linguagem comum, “elite” por “parasitas”.

Mesmo que existisse uma elite em Portugal, seria sempre uma classe social — em contraponto ao conceito de “escol”, segundo Fernando Pessoa. Porém, não temos elite: temos uma classe de parasitas, muito bem personificada em Isabel Moreira.


A Isabel Moreira escreve aqui o seguinte:

“Se há “acusação” que se vem vulgarizando no espaço público é a de que determinadas opções políticas são negativas porque são “ideológicas”.

A criação deste alegado desvalor é fruto de uma escola advogada do conceito liberal de “Estado agressor”, que, escondendo a evidente carga ideo­lógica desse apego, tenta passar por negativo/ilegítimo tudo o que surja como intervenção estadual. Há vários problemas neste discurso. Por um lado, distorce a essência da política, porque ela repousa em definições ideológicas que são positivas, que diferenciam, das quais brotam escolhas programáticas consequentes.”

Esta linguagem truculenta de advogado de vão-de-escada, faz lembrar o saudoso Olavo de Carvalho quando elaborou no conceito de Imbecil Colectivo: os parasitas (como é a Isabel Moreira) imbecilizam-se uns aos outros, por um lado, e atentam contra a nossa inteligência, por outro lado.

Segundo a Isabel Moreira, qualquer crítica a uma determinada ideologia é, também ela, parte de uma outra ideologia que se lhe opõe: esta é a melhor forma de se impôr uma ideologia, desclassificando assim qualquer tipo de crítica.

A Isabel Moreira tem um arquétipo mental totalitário.

Esta tese (a da Isabel Moreira) é de uma perversidade inaudita — ou talvez só vista entre os mentores jacobinos da Revolução Francesa —, porque torna impossível qualquer tipo de crítica (racional) à ideologia que se perfilhe (e o Expresso do Balsemão publica): por exemplo, a tese da Isabel Moreira seria prontamente aceite por Mao Tsé Tung, ou por Estaline.

A Isabel Moreira tem um arquétipo mental totalitário. Não há, no actual Partido Socialista, personagem tão radical (no sentido jacobino e totalitário) quanto ela — talvez com excepção de Ascenso Simões; mas, ao contrário deste, a Isabel Moreira labora na truculência de um causídico de prostíbulo.

A ideologia não se reduz a uma determinada ideia ou forma de conduzir a política.

isabel-moreira-beleza-webA melhor e única forma de denunciar o radicalismo ideológico é sempre o de definir conceitos. Quando começamos a definir, os pachecos e as moreiras deste mundo fogem a sete pés. Por isso, vamos definir “ideologia”.


A ideologia é um sistema de representações dominantes em uma determinada época, relativamente à qual constituem a vulgarização de uma filosofia mais ou menos inconsciente. Trata-se, de facto, de uma redução/simplificação da filosofia no sentido gnóstico, distópico e totalitarista.

Segundo Hannah Arendt, todo o pensamento ideológico (as ideologias políticas) contém três elementos de natureza totalitária:

1/ a pretensão de explicar tudo;

2/ dentro desta pretensão, está a capacidade de se afastar de toda a experiência;

3/ a capacidade de construir raciocínios lógicos e coerentes (delírio interpretativo) que permitem crer em uma realidade fictícia a partir dos resultados esperados por via desses raciocínios — e não a partir da experiência.

Por exemplo: afirmar, como faz a Isabel Moreira, que “um homem é uma mulher” e vice-versa, ou que “os géneros são construções sociais”, faz parte de uma determinada ideologia — desde logo porque se afasta da experiência.

Sem uma teoria da autenticidade (uma teoria acerca daquilo que é autêntico na Realidade, e segundo a nossa experiência intersubjectiva), a noção de ideologia carece (artificialmente) de fundamento — ou seja, em uma analogia: para que valha a pena falsificar bilhetes de teatro, é necessário que existam emissões legais de bilhetes.

Ora, para a Isabel Moreira, não existem emissões legais de bilhetes de teatro: todos os bilhetes são falsos (a realidade objectiva, a dos bilhetes legais, não existe), justificando assim a prevalência da sua própria ideologia (subjectivista) sobre a Realidade concreta.

Estamos a ser governados por parasitas muitíssimo perigosos — seja porque são ignorantes, ou perversos, ou as duas coisas.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Judith Butler não pode ser levada a sério

 

Dei com um texto assinado pelo Padre José Eduardo de Oliveira e Silva (brasileiro) acerca da ideologia de género segundo a americana Judith Butler. Convém dizer que os americanos, em geral e salvo honrosas excepções, sempre foram péssimos em criação filosófica.

Vejamos o que escreveu o Padre acerca da teoria da Judith Butler :

“Como ela mesma afirma, «o meu trabalho consiste em delinear a última etapa da batalha filosófica contra a vida do impulso, o esforço filosófico de domesticar o desejo como uma instância de lugar metafísico, a luta por aceitar o desejo como princípio de deslocamento metafísico e dissonância psíquica e o esforço orientado por deslocar o desejo  com o fim de derrotar a metafísica  da identidade» (Subjects of desire, p. 15).

Obviamente, para ela, como o desejo não se realiza de acordo com um sujeito que lhe dê suporte, o «eu» seria apenas um discurso. Não haveria um “ser” por detrás do desempenho do género. Seriam estes desempenhos, estas acções, que constituiriam a ficção do sujeito, pois esta ficção seria requerida pelo discurso que nós herdamos da metafísica  da substância, discurso que, segundo ela, precisamos superar (Problemas de género, p. 56)”.


judith-butler-webEu nunca li nada escrito por aquela criatura, mas, a julgar pela amostra, ela contradiz-se — porque o conceito de “género” (por contraposição ao “sexo”) baseia-se na cultura narcísica pós-moderna que se apoderou da nossa sociedade, narcisismo esse que pressupõe a absolutização do sujeito e a supremacia da subjectividade.

A ideia da criatura, segundo a qual “o desejo pode existir sem sujeito”, é um absurdo; e está em contradição com a essência da ideologia de género que, embora considere que os “papéis de género” são construções culturais e sociais, baseia a sua doutrina na absolutização do sujeito e a supremacia da subjectividade.

Se, como escreve o Padre, para a Judith Butler “a feminilidade e a masculinidade são acções desligadas da biologia”, teríamos que saber qual a origem alternativa da feminilidade e da masculinidade — porque se “a masculinidade e a feminilidade não provêm da biologia”, ¿provêm de onde!? ¿qual a sua origem, a sua causa? ¿onde fomos (e ela própria, também) buscar os conceitos de “masculinidade” e de “feminilidade”?

Convém aqui falar novamente do conceito de “ideologia” segundo Hannah Arendt: todo o pensamento ideológico (as ideologias políticas) contém três elementos de natureza totalitária:

1/ a pretensão de explicar tudo;

2/ dentro desta pretensão, está a capacidade de se afastar de toda a experiência;

3/ a capacidade de construir raciocínios lógicos e coerentes que permitem crer em uma realidade fictícia a partir dos resultados esperados por via desses raciocínios — e não a partir da experiência.


“Reduzir a filosofia à análise linguística equivale a assumir que apenas há pensamento alienígena.”

→ Nicolás Gómez Dávila

Por exemplo, para a Judith Butler (e segundo o Padre), “a linguagem é o conjunto de actos, repetidos ao longo do tempo, que produzem efeitos de realidade que acabam sendo percebidos como ‘factos’.

O nazi Goebbels disse a mesma coisa de outra maneira: “uma mentira mil vezes repetida acaba por se tornar verdade”.

Aqui há (da parte da Butler) uma inversão de valores lógicos: para ela, não são os dados da experiência que determinam os conceitos elaborados pela linguagem, mas antes é a linguagem que inventa a realidade a seu bel-prazer e independentemente de qualquer objectividade. Aqui, a Butler já volta à absolutização do sujeito, quando anteriormente negou ao sujeito a sua ontologia.

O conceito de “construção variável da identidade” (segundo a Butler) é uma contradição em termos — porque se a identidade é variável, deixa de ser idêntica. Ou seja, o princípio axiomático (axioma) sobre o qual a Butler constrói a premissa está logicamente ferido de morte.

O texto é longo e não há paciência para o dissecar aqui. Apenas resta dizer que o que a Judith Butler produz, não é filosofia: é ideologia.

Para que valha a pena falsificar notas de Euro, terá que haver notas legais; de modo semelhante, a noção de “ideologia” carece de fundamento se não houver uma teoria de autenticidade acerca do mundo objectivo. E o relativismo axiológico da Judith Butler (“a verdade não existe”) não é teoria da Razão, mas antes ideologia do orgulho.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

O problema é o de que uma fobia não é uma convicção

 

Uma fobia, por definição, não é racionalizada; uma “fobia racionalizada” é uma contradição em termos.

A fobia pertence ao domínio da emoção, e não ao da razão. Por exemplo, uma pessoa que sofre de aracnofobia, pode até ter consciência da sua fobia, mas não consegue lidar com ela de forma racional (não a consegue racionalizar). A fobia é irracional; e por isso não é uma convicção — porque uma “convicção” é mais do que uma simples crença: é uma crença que passou pelo crivo da razão.

O conceito de “homofobia”, não passa de isso mesmo: um conceito alargado; não existe uma definição clara e concisa de “homofobia”. Homofobia é pau para toda a colher. Em princípio, a homofobia deveria ser o “medo em relação a homossexuais”, e pertenceria ao domínio da emoção.

Um homófobo, porque actua no âmbito da emoção, nunca planearia de uma forma cerebral o assassínio de centenas de pessoas.

terror-franca-20anosO planeamento do morticínio da cidade de Orlando foi racional. Um homófobo pode matar o seu parceiro sexual, em um momento de exaltação emocional; mas porque aquele actua às ordens da emoção, é improvável que ele arquitecte um assassínio em massa que necessita de um cérebro frio e calculista.

O mais que podemos dizer do morticínio da cidade de Orlando é que ele foi perpetrado por um sociopata; mas, como dizia Napoleão, “não atribuamos à sociopatia o que pode ser justificado pela malícia”. E a malícia, neste caso, é determinada por uma determinada ideologia.

Hannah Arendt definiu “ideologia política” como “a lógica de uma ideia” que contém três elementos de natureza totalitária: 1/ a pretensão de explicar tudo; 2/ dentro desta pretensão, está a capacidade de se afastar de toda a experiência; 3/ a capacidade de construir raciocínios lógicos e coerentes que permitem crer em uma realidade fictícia a partir dos resultados esperados por via desses raciocínios — e não a partir da experiência.

A ideologia que determinou o morticínio da cidade de Orlando e muitos outros, é o Islamismo. Eu penso que o Islamismo deveria ser proibido na nossa sociedade, por ser uma ideologia que atenta contra a liberdade básica dos cidadãos.

Mas, para a Esquerda, reconhecer que o Islamismo é totalitário, seria fatal — porque seria reconhecer publicamente que a sua própria ideologia também é totalitária. Para a Esquerda, as ideologias têm que ser salvaguardadas: para a Esquerda, é uma questão de vida ou de morte.

Quando a Esquerda recorre à psicologia (que é subjectiva por excelência) para justificar factos humanos objectivos, entramos em terreno pantanoso. Em ciência, devemos procurar as soluções mais simples e evitar complicar ainda mais aquilo que, já de si, é complicado. obama-islam-web

domingo, 5 de junho de 2016

A Isabel Moreira diz que a Assunção Cristas é “pragmática”; e que isso é negativo

 

A Isabel Moreira tentou ser civilizada (coisa rara nela) em relação a Assunção Cristas, fazendo-lhe uma crítica ideológica:

“No que toca à substância, Cristas, depois de 4 anos de saque, com um povo inteiro à espera de consistência ideológica em substituição da tecnocracia, optou pelo pragmatismo. Ora, o pragmatismo é a negação de uma estrutura ideológica, é a gestão do país caso a caso, sem fio condutor, é um saco sem fundo e, por isso, o vazio. O único partido de direita que podia apresentar-se resgatando a tal da substância das suas raízes, a democracia cristã e a doutrina social que suspendeu por quatro anos, afirma-se como a esquina do pragmatismo”.


isabel-moreira-jc-webPartamos do princípio de que o que a Isabel Moreira escreve, corresponde à verdade.

O pragmatismo, é em si mesmo, uma ideologia; e mesmo que o “pragmatismo” seja sinónimo de “empirismo”, também é ideologia. Mesmo uma pretensa “ausência de ideologia” é uma forma de ideologia.

Por outro lado, “democracia cristã” não é sinónimo de “socialismo”.

A Isabel Moreira reduz “ideologia” à “lógica de uma ideia” (Hannah Arendt) do pensamento totalitário:

1/ a pretensão de explicar tudo;

2/ dentro desta pretensão, está a capacidade de se afastar de toda a experiência;

3/ a capacidade de construir raciocínios lógicos e coerentes que permitem crer em uma realidade fictícia a partir dos resultados esperados por via desses raciocínios — e não a partir da experiência.

Por isso é que, quando Assunção Cristas não se afasta da experiência e do “real social”, a Isabel Moreira faz-lhe uma crítica ideológica.

Outra das características da “lógica de uma ideia” é o delírio interpretativo (uma doença mental que aflige a maior parte dos esquerdistas e a Isabel Moreira em particular), e a recusa de valorizar a realidade e de ter em devida consideração a natureza das coisas. Na Isabel Moreira há a tendência para substituir a ciência pelo Direito Positivo, ou seja, por uma construção de raciocínios que parte de uma base subjectiva, discricionária e arbitrária.