O Judaísmo (religião) representa (símbolo) a génese do Cristianismo, entendido, este último, como religião e cultura.
O Cristianismo surgiu em ambiente cultural judaico; e a ponto de os discípulos de Jesus Cristo se considerarem a si próprios partes de uma vergôntea do Judaísmo. A ideia de Cristianismo como religião independente do Judaísmo só se afirmou e fundamentou com a Patrística, já no segundo século depois de Jesus.

Quando a Esquerda ataca os judeus (por exemplo, quando o Bloco de Esquerda e a Mariana Mortágua defendem abertamente o terrorismo do Hamas), pretende atacar a génese do Cristianismo.
A Esquerda, aqui, é “radical”, no sentido em que pretende ir às “raízes” do “problema cristão”. Por outro lado, na sua sanha contra o “problema cristão”, a Esquerda alia-se (escandalosamente) ao inimigo fidagal, civilizacional e histórico do Judaísmo e do Cristianismo: o Islamismo.
Quando me dizem que “há uma Direita que alinha com a Esquerda no ataque aos judeus”, eu respondo que “com a verdade me enganas”. Quando uma certa dita “direita” alinha com a Esquerda em aspectos civilizacionais e culturais, estamos em presença de uma deriva de esquerda, e não de uma Direita propriamente dita.
Nenhuma Direita digna desse nome faz o jogo anti-civilização próprio da Esquerda.
Isto não significa que tudo o que Israel faz é correcto, e que os judeus são perfeitos (ver: Grupo dos Trezentos); significa que a alternativa a Israel (enquanto génese civilizacional) é muito pior, totalitária e tenebrosa até, e está fora de questão.
Quando, em princípios do século XX, teóricos marxistas (por exemplo, Lukács ou Gramsci, Escola de Frankfurt e o marxismo cultural) chegaram à conclusão de que o grande inimigo da expansão do comunismo na Europa era o Cristianismo, abriu-se uma “época de caça” ao Judaísmo e ao Cristianismo que dura até hoje. O bastião do Cristianismo (enquanto religião) e o seu último reduto deslocou-se da Europa para os Estados Unidos, e é neste contexto que o cristão Charles Kirk foi assassinado.
Na Europa, até o Vaticano já foi neutralizado pela tripla aliança constituída pelo marxismo / maçonaria irregular / Islamismo.
Em Inglaterra, a igreja anglicana é uma palhaçada em que os edifícios das igrejas cristãs são cedidas aos imigrantes muçulmanos locais para as cinco rezas diárias do Islão — no mesmo país onde o actual rei se diz apologético do Islamismo. Pior do que isto é impossível. A Inglaterra está a cair de podre, a começar pelas elites.
A Esquerda começou por ser “Rousseau” (Revolução Francesa, socialismo utópico do século XIX); depois passou a ser “Hegel” (Karl Marx, Mussolini e Hitler); actualmente, a Esquerda mudou de táctica: adoptou a imoralidade e o incesto (Nietzsche e o Islamismo).
Assistimos hoje ao fim da Esquerda. Charles Kirk foi um mártir.