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sexta-feira, 6 de setembro de 2024

O comissário do Totalitarismo de Veludo diz que “Elon Musk é o homem mais perigoso do mundo”

Daniel Oliveira é um dos mais proeminentes comissários do Totalitarismo de Veludo, ou seja, é um dos personagens mais perigosos que existem em Portugal — e com o beneplácito e protecção do Chico dos Porsches (este filho-de-puta nunca mais morre!).
Os globalistas “Bilderbergers” tratam diferentemente os seus inimigos: vomitam nos da direita (por exemplo, André Ventura) e absorvem os da esquerda (como é o caso do Daniel Oliveira).

Existem outros comissários do Totalitarismo de Veludo, como por exemplo Ana Drago, Rui Tavares, Isabel Moreira, Alexandra Leitão (ainda não foi promovida), as manas Mortágua, Raquel Varela, Ana Sá Lopes (a Madame Frankenstein), a comunista confessa Carmo Afonso — entre outras criaturas pantanosas.

De todos os comissários do Totalitarismo de Veludo, o mais perigoso é o Daniel Oliveira, porque é o mais dissimulado; é uma espécie de “camaleão ideológico” — o tal que escreveu no Twitter que o Bloco de Esquerda e o PCP são partidos social-democratas clássicos”.



Quando qualquer destas criaturas diz que “defende a liberdade”, esta posição política é instrumental, inserida em uma estratégica de erradicação paulatina e progressiva da própria  liberdade que dizem defender. A defesa da liberdade é, para eles, um mal necessário, um obstáculo a transpôr rumo aos “amanhãs totalitários que cantam”.

Daniel Oliveira disse ontem, em um programinha da televisão do Chico dos Porsches, que “Elon Musk é a pessoa mais perigosa do mundo”   porque defende a liberdade de expressão no Brasil. Podíamos atar todos os comissários do Totalitarismo de Veludo e enviá-los para o Brasil, para junto do Lula da Silva. Seria um alívio para os portugueses.



sábado, 21 de outubro de 2023

Nunca houve um Estado Palestiniano (dedicado à historiadora Raquel Varela)

  1. Antes do actual Estado de Israel, existia o mandato britânico para a Palestina — e não um Estado palestiniano.
  2. Antes do mandato britânico, existia o império otomano — e não um Estado palestiniano.
  3. Antes do império otomano, existia o Sultanato Mameluco do Cairo — e não um Estado palestiniano.
  4. Antes do Sultanato Mameluco do Cairo, existia o sultanato árabe/curdo de Ayubid — e não um Estado palestiniano.
  5. Antes do sultanato Ayubid, existia o reino cristão / Franco de Jerusalém — e não um Estado palestiniano.
  6. Antes do reino cristão de Jerusalém, existiram os impérios Omíada e Fatímida — e não um Estado palestiniano.
  7. Antes dos impérios Omíada e Fatímida, existia o império bizantino — e não um Estado palestiniano.
  8. Antes do império bizantino, existia o império Sassânida — e não um Estado palestiniano.
  9. Antes do império Sassânida, havia por lá outra vez o império bizantino — e não um Estado palestiniano.
  10. Antes do império bizantino, havia o império romano — e não um Estado palestiniano.
  11. Antes do império romano, existia o reino dos Asmoneus — e não um Estado palestiniano.
  12. Antes do reino dos Asmoneus, mandava por lá o império dos Selêucidas — e não um Estado palestiniano.
  13. Antes dos Selêucidas, Alexandre o Grande estava no poder na Palestina — e não um Estado palestiniano.
  14. Antes de Alexandre, havia por lá o império persa — e não um Estado palestiniano.
  15. Antes do império persa, existia por lá o império da Babilónia — e não um Estado palestiniano.
  16. Antes da Babilónia, existiam na Palestina os reinos de Israel e Judá — e não um Estado palestiniano.
  17. Antes dos reinos de Israel e Judá, existia por lá o reino unificado de Israel — e não um Estado palestiniano.
  18. Antes do reino de Israel, existia no território a teocracia das 12 Tribos de Israel — e não um Estado palestiniano.
  19. Antes da teocracia das 12 Tribos de Israel, existia um aglomerado de reinos independentes de Cananeus — e não um Estado palestiniano.
  20. Nunca houve um Estado Palestiniano.

segunda-feira, 13 de junho de 2022

Para a Raquel Varela, “a separação entre ciências sociais e ciências exactas é fictícia”

Qualquer pessoa com um cursinho em filosofia sabe que as “ciências sociais” não são “ciências exactas”. Desde (pelo menos) David Hume que sabemos isso. Fernando Pessoa colocou esta questão de uma forma superior:

«Um hábito social, isto é, uma tradição, uma vez quebrado, nunca mais se reata, porque é na continuidade que está a substância da tradição. Além de que, não sabendo ninguém o que é a sociedade, nem quais são as leis naturais por que se rege, ninguém sabe se qualquer mudança não irá infringir essas leis. Em igual receio se fundamentam as superstições, que só os tolos não têm — no receio de infringir leis que desconhecemos, e que, como não as conhecemos, não sabemos se não operarão por vias aparentemente absurdas. A tradição é uma superstição. »

Mais adiante, escreveu:

«Só pode ser universalmente aplicável o que é universalmente verdadeiro, isto é, um facto científico.

Ora, em matéria social não há factos científicos. A única coisa certa em “ciência social” é que não há ciência social. Desconhecemos por completo o que seja uma sociedade; não sabemos como as sociedades se formam, nem como se mantêm nem como declinam. Não há uma única lei social até hoje descoberta; há só teorias e especulações, que, por definição, não são ciência. E onde não há ciência não há universalidade.»

→ Fernando Pessoa, “Obras em Prosa coligidas”, 1975, Tomo III, página 22 e seguintes


A Raquel Varela considera-se intelectualmente superior não só em relação a Fernando Pessoa, mas também em relação a todos os filósofos que tenham existido, quando escreveu o seguinte:

“A separação entre ciências sociais e ciências exactas é fictícia (…)”

Ora, se duas substâncias não são separáveis, infere-se que pertencem a uma mesma categoria.


O que é profundamente lamentável é que a intelectualidade portuguesa esteja basicamente entregue a gente da laia da Raquel Varela, José Pacheco Pereira e Isabel Moreira
— gente que não distingue entre “ciências sociais”, por um lado, e “ciências naturais” e/ou “ciências exactas”, por outro lado.

Segundo a Raquel Varela, as ciências sociais e as ciências exactas (ou ciências formais) pertencem a uma mesma categoria. Aqui, a “especialista” em “ciências sociais” ambiciona, antes de mais, quantificar o óbvio; e depois diz que é uma “ciência exacta”.

Alguém que tenha compreendido uma noção específica das ciências naturais (também chamadas de “ciências experimentais ou empíricas”), percebeu tudo o que havia para perceber; mas uma pessoa que compreendeu uma noção específica as ciências sociais, percebeu o que só ela pode perceber.

Nas ciências humanas e/ou sociais, a inteligência é o único método que nos protege do erro: se entregarmos a responsabilidade das ciências sociais a uma burrinha, o resultado será catastrófico.

A História (que é uma “ciência humana”) — tal como acontece com a “sociedade”, descrita por Fernando Pessoa — contém leis, mas não se rege por leis.

A ambição de transcender as representações empíricas da consciência alheia, transforma a História em uma mera projecção do historiador. A História não tem leis científicas que permitam fazer previsões — embora tenha contextos que permitem (até certo ponto) explicar, e tendências que permitem pressentir; mas o pressentimento não é falsificável.

Se existissem leis que regessem a História, a descoberta dessas leis torná-las-iam (a si próprias) nulas.

A História não tem sentido; ou melhor: o que dá sentido à aventura humana transcende a História.

A diversidade da História é o efeito de causas sempre iguais que actuam, ao longo do tempo, sobre individualidades sempre diferentes.

O que é profundamente lamentável é que a intelectualidade portuguesa esteja basicamente entregue a gente da laia da Raquel Varela, do José Pacheco Pereira ou da Isabel Moreira — gente que não distingue entre “ciências sociais”, por um lado, e “ciências naturais” e/ou “ciências exactas”, por outro lado.

Triste sina, a nossa... estamos fodidos!


Adenda: este é o meu último escrito acerca das “ideias” da Raquel Varela.

terça-feira, 7 de junho de 2022

A prostituição não pode ser normal


Desta vez estou (parcialmente) de acordo com a Raquel Varela — coisa rara, aliás: há quem defenda que o piropo seja criminalizado (por exemplo, a Isabel Moreira), mas essas mesmas pessoas pretendem a normalização da prostituição.

A normalização da prostituição é mais do que o simples conceito de “legalização”.

A normalização conduz à prescrição de comportamentos. O que é “normal” é o que está conforme com a norma. A moral e a estética (esta, enquanto define o belo) fazem parte (em filosofia) das “ciências normativas”.

curva de bell

Uma norma é instituída em referência a uma medida em relação à qual são medidos os desvios (Curva de Bell), cuja amplitude afasta mais ou menos da norma — ou é instituída em referência a um ideal (o bem, o belo, o verdadeiro, são valores nominativos na área da ética, da arte, e mesmo  da ciência).


Também concordo com a ideia de que as prostitutas não devem sofrer repressão policial; mas as redes de tráfico humano devem ser “barbaramente” combatidas pelo Estado.

Não devemos (o Estado não deve) confundir a prostituta, por um lado, e quem vive luxuosamente à custa dela, por outro lado.

Porém, para evitar que a prostituição se pratique na via pública e em qualquer local nas cidades (inclusivamente perto de escolas), sou a favor da delimitação geográfica da frequência de prostitutas (o que não significa legalização).

terça-feira, 31 de maio de 2022

O infortúnio da marxista Raquel Varela


Quando leio este escrito (e outros) da Raquel Varela, parece-me estar a ler um artigo do jornal revolucionário estudantil do meu tempo de faculdade, no fim da segunda metade da década de 1970. Porém, aquilo que é tolerável num miúdo de 18 anos, deixa de o ser em uma pessoa de 40.

O mundo não é perfeito; mas a Raquel Varela, nos seus 40, parece pretender a perfeição do mundo em nome de uma certa ideologia, e, por isso, revolta-se contra o mundo porque este não corresponde ao que (alegadamente) deveria ser.

Aquilo que poderia parecer (por parte da Raquel Varela) uma crítica social viável, razoável e plausível — transforma-se em uma hipérbole por intermédio de um radicalismo ideológico próprio de uma adolescente.

O que mais me espanta, na Raquel Varela, é a recusa radical da Natureza Humana; a ideia implícita segundo a qual “é possível haver uma outra Natureza Humana”.

Ora, a tentativa de construção de “uma outra Natureza Humana” foi o que se fez no século XX com as revoluções que causaram centenas de milhões mortes... e, ainda assim, a Raquel Varela — imbuída de uma superioridade moral em relação ao comum dos mortais — defende a construção dessa “outra Natureza Humana” que rejeita a estrutura da realidade, em uma crítica niilista (uma espécie de Teoria Crítica) e radical, criando uma “segunda realidade” que se sobrepõe à natureza das coisas e à realidade propriamente dita.

A deformação do real — e a recusa da Natureza Humana — levou à edificação dos sistemas ideológicos que mataram centenas de milhões de pessoas no século XX.

Sobre a realidade objectiva, um cristão diria o seguinte:

Meu Deus, dá-me a serenidade
para aceitar aquilo que não posso mudar,
a coragem para mudar o que for possível,
e a sabedoria para saber a diferença.

(Reinhold Niebuhr)

Para um revolucionário (Hitler, o revolucionário, do alto do seu palanque comicial, berrava: “Alles Muss Anders Sein!”), não existe essa diferença entre o possível (o que se pode mudar) e o impossível (por exemplo, aquilo que faz parte da Natureza Humana e que não pode ser mudado).

Por isso é que qualquer crítica social, vinda Raquel Varela, é uma espécie de defesa de uma política de terra queimada — como se fosse possível destruir a sociedade inteira para depois, a partir das cinzas do niilismo revolucionário, fazer renascer um “homem novo” com “outra Natureza Humana”.

A tragédia do marxista vencido degenera em um infortúnio patético — porque o marxismo (épico e romântico) ignora a categoria do “trágico”. Na hora de ser fuzilado, seja pelos seus compagnons de route, seja pelos seus inimigos, o marxista morre estupefacto.

quinta-feira, 12 de maio de 2022

O pacifismo comunista continua activo

A Raquel Varela insurge-se com a despesa do Estado em Defesa de 2% do PIB — tentando ocultar o facto de a Rússia gastar cerca de 50% do seu PIB em “Defesa”. Ou seja, depreende-se da Raquel Varela, que o aumento da despesa do Estado com a defesa nacional para 2% do PIB é culpa do Marcelo, e pouco ou nada tem a ver com Putin.

Os comunistas continuam “pacifistas” — e desde o tempo de Estaline. O que mudou foi a linguagem.


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terça-feira, 3 de maio de 2022

A Raquel Varela e o movimento revolucionário burguês de Maio de 1968

Nem a eloquência revolucionária da Raquel Varela, nem as cartas de amor de uma sopeira, podem ser lidas por terceiros sem hilaridade.

Os marxistas (como a Raquel Varela) reduzem o conceito de “burguesia” à economia, para tentar esconder que pertencem a ela. A burguesia é menos uma classe social do que um ethos característico da sociedade industrial.

A actividade “revolucionária” dos jovens — em geral, e no Maio de 1968, em particular — é um rito de passagem entre a adolescência e a burguesia — é uma espécie de “queima-das-fitas à traulitada”. O Maio de 1968 foi um movimento revolucionário burguês.


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quinta-feira, 28 de abril de 2022

A Raquel Varela e o branqueamento do Holodomor


Um bom comunista, que se preza como tal (ou um cripto-comunista, como é, por exemplo, Putin) nega a existência do Holodomor. É o caso da Raquel Varela.

A Raquel Varela chama ao Holodomor estalinista de “colectivização forçada”. É assim que os “historiadores” branqueiam a História. Não é “genocídio”!: é “colectivização forçada”. Desta não se lembrou o George Orwell!

Para a Raquel Varela, a teoria segundo a qual não teria existido “genocídio” na Ucrânia estalinista, mas antes apenas uma “colectivização forçada”, revela uma incapacidade de moldar os factos aos seus (dela) propósitos. E, a esta incapacidade, ela chama de “contexto”. E disto tudo, a Raquel Varela sai cada vez mais descredibilizada.

Comentar os textos da Raquel Varela é um exercício penoso, chegando por vezes a ponto de causar náusea.

As chamadas “ciências humanas” contemporâneas estão a estrangular a História, porque constroem esquemas atemporais que, de uma forma sub-reptícia, restauram o “homem abstracto” do século XIX — que os “reaccionários” populares actuais chamam de NPC (Non Personal Character).

npcmeme


A ideia segundo a qual “a bandeira portuguesa é (para o CHEGA) um símbolo fassista”, só poderia vir da cabecinha oca da Raquel Varela — ou então, a utilização da bandeira nacional só pode ser feita pela Esquerda e, portanto, a utilização simbólica da bandeira portuguesa por parte do CHEGA é ilegítima, senão mesmo ilegal, porque, para a Raquel Varela, o CHEGA é um partido “fassista”. Não há como contornar este problema.


Um historiador que investiga “causas”, “estruturas”, ou “leis” na História, acaba por se fechar na sua própria subjectividade: é o caso da Raquel Varela.

A ambição de transcender (ir para além delas) as representações empíricas e extrínsecas da consciência alheia, transforma a História em uma mera projecção do historiador: se tenta ir “para além” da consciência dos sujeitos históricos, o historiador não descobre senão a sua própria consciência.

A maioria dos “historiadores” crê que os critérios de verosimilhança, prevalecentes no seu tempo, são universais.

A complexidade dos factos históricos é de tal forma, que as teorias mais estapafúrdias encontram sempre justificações aplicáveis — como é o caso da redução da ligação simbólica da “cruz de ferro” ao nazismo, ou da redução simbólica da bandeira nacional ao alegado “fassismo do CHEGA”. Na História, abundam exemplos para ilustrar as teorias mais heterodoxas da Raquel Varela.

Para Raquel Varela, o totalitarismo cripto-comunista de Putin deve ser exclusivista: segundo a Raquel Varela, a Ucrânia não tem o direito de se defender utilizando meios políticos semelhantes aos de Putin.

Por isso, “a abolição de partidos políticos, jornalistas, perseguições a gente de esquerda e imposição da censura nos media ucranianos” (sic) são atributos e meios de acção a que só o Putin tem direito legítimo: para a Raquel Varela, a utilização destes expedientes “fassistas” para defesa da Ucrânia, não é legítima.

Para Raquel Varela, o “fassismo” do cripto-comunista Putin é tolerável; mas o “fassismo” semelhante, o do Zelensky, já não é.

É este o “contexto” histórico defendido pela Raquel Varela que transforma a sua (dela) análise histórica (da invasão russa da Ucrânia) em uma projecção da sua própria (dela) ideologia.

A Raquel Varela não se dá conta — porque o QI não ajuda, por um lado, e porque ela teria que ter estudado filosofia muitos anos a fio, por outro lado — de que um “historiador” estrangeiro, por mais sagaz que seja, transcreve sempre a sinfonia histórica da Ucrânia em uma partitura para flauta. E, a esta simplificação da História daquele país, a Raquel Varela chama de “contexto”.

segunda-feira, 18 de abril de 2022

O arquétipo mental sinuoso e soviético da Raquel Varela


Diz a Raquel Varela que, se subirmos os salários dos portugueses, não será por isso que acontecerá inflação.

« A frase “se subirmos o salário subimos a inflação” de António Costa, apoiada e repetida em vários comentários públicos, e entre eles economistas, não tem qualquer valor científico-económico. Se subirmos o salário sem subir os preços não sobe a inflação. O que se faz é usar e abusar da iliteracia económica da população.»

→ Raquel Varela : “Subir os salários não sobe, necessariamente, a inflação”

E, até certo ponto, ela tem razão: por exemplo, o Donald Trump aumentou os rendimentos (salários) dos cidadãos americanos (em geral), e a inflação manteve-se em menos de 2% enquanto ele foi presidente dos Estados Unidos; mas o Donald Trump conseguiu esse aumento dos salários para o povo com a redução de impostos sobre o trabalho — e não com o aumento brutal de dinheiro impresso em circulação, como está agora a fazer o socialista João Bidé.

Ora, para a Raquel Varela, a redução de impostos é heresia.

E, portanto, se excluirmos a redução de impostos, só existem duas soluções para o problema do aumento dos salários: ou o aumento da produtividade na economia portuguesa (que também não causa inflação), ou o aumento do dinheiro impresso em circulação na economia (o que, em princípio, não é permitido pelo BCE [Banco Central Europeu]), mas que causa inflação ou mesmo estagflação.

Há uma terceira hipótese: descapitalizar as empresas portuguesas através de um aumento de salários por decreto-lei, e levá-las à falência. Desta forma, a Raquel Varela ficaria feliz ao ver realizado, em Portugal, o seu sonho da reconstrução da União Soviética.

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domingo, 27 de março de 2022

Agora é que a Raquel Varela vai defender a morte dos neonazis em todo o mundo


Ao fazer “zapping” na televisão, dei com a cara furibunda da cripto-comunista Raquel Varela porque os seus (dela) colegas de programa da RTP3 não aceitavam a ideia de que “toda a gente nas Forças Armadas da Ucrânia é neonazi”.

Os russos deram como justificação, para a invasão da Ucrânia, a “desnazificação” deste país — e a Raquel Varela claramente aceita o argumento russo como válido.

Agora, o parlamento russo pretende levar a cabo a “desnazificação” dos países bálticos, da Polónia, e do Cazaquistão.


desnazi russo web

Aposto que a Raquel Varela se enche agora de jubilo e de felicidade: os russos vão eliminar os nazis da Letónia, da Lituânia, da Estónia, da Polónia, e do Cazaquistão — quiçá com umas bombinhas atómicas para aquecer o ambiente frio da Primavera.

Não tarda nada, os russos (amigos da Raquel Varela) poderão lançar uma bombinha atómica no Terreiro do Paço para liquidar os “nazis do CHEGA”.

quinta-feira, 24 de março de 2022

A Raquel Varela tem um raciocínio extraordinário !


“As sanções [económicas e financeiras contra a Rússia] não são uma ajuda nem ao povo da Ucrânia nem contra a guerra. Se o objectivo era ajudar o povo ucraniano o Ocidente podia suspender a sua dívida pública, mas isso implicaria perdas para accionistas ocidentais que detêm esses títulos.”

Raquel Varela


Ou seja: segundo a Raquel Varela, as sanções à Rússia poderiam ser evitadas se o Ocidente perdoasse a dívida pública ucraniana!

Este “raciocínio” da Raquel Varela é uma logomaquia; ou uma falácia Non Causa Pro Causa.

É por demais conhecida a “guerra” que as mulheres (em juízo universal) detêm contra a lógica. Estou convencido de que a frase “a lógica é uma batata” foi cunhada por uma mulher.

A ideia segundo a qual “a melhor forma de combater os russos é perdoar a dívida ucraniana”, só poderia vir de uma mulher. E agora podem dizer à vontade que eu sou misógino.

terça-feira, 15 de março de 2022

A Raquel Varela e a Esquerda que se junta à Direita russófila e putinista


Tem uma certa piada ver a Raquel Varela criticar o “extremismo político”... o Daniel Oliveira tem razão: qualquer dia, a Raquel Varela será um farol do centro político...

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Se a Raquel Varela vivesse no início da década de 1930, seria contra a participação de estrangeiros na guerra civil contra Franco: por exemplo, George Orwell e Ernest Hemingway fizeram parte do albergue espanhol dos voluntários que combateram pela república espanhola; e que eu saiba, estes dois não eram “extremistas”.

É interessante verificar como a Esquerda (a que pertence a Raquel Varela) tem posições semelhantes a uma determinada Direita “pró-Rússia” que identifica as forças militares da Ucrânia com os neonazis: trata-se de uma falácia da generalização: basta que exista um só neonazi nas forças armadas ucranianas (dizem eles) para que toda tropa seja neonazi.

E depois, a Raquel Varela cai no ridículo: essa “extrema-direita” que (alegadamente) infesta as Forças Armadas ucranianas e a Legião Estrangeira, são (alegadamente) “supremacistas brancos” que se opõem... aos “pretos russos”! (?)

¿Será que os russos são pretos !?

A Raquel Varela compara a Legião Estrangeira ucraniana com os jihadistas...! E não me venham dizer que “o texto não é dela”! Quem não contraria uma determinada ideia, concorda com ela (ou, como dizia Salazar: “em política, o que parece, é!”)

terça-feira, 12 de outubro de 2021

Uma crítica da Fernanda Câncio é meio-elogio


Não consigo entender o ataque sanhoso de que é alvo a esquerdista Raquel Varela … vindo de gente da Esquerda, como é o caso da Fernanda Câncio!

De repente, esquerdistas de alto coturno parecem agora preocupados com a meritocracia (ou com a putativa falta desta).

Há uma coisa que devemos reconhecer: a Raquel Varela é uma mulher séria, mãe de família; mas o mesmo não podemos dizer da Fernanda Câncio que não serve de exemplo para quase nada de positivo.

Uma crítica da Fernanda Câncio é meio-elogio.

Fernanda cancio web

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Não é Direita!: é "Direitinha"!

O meu “problema” em relação à Raquel Varela pode ser resumido da seguinte forma:


“¿ A tragédia da Esquerda? Diagnosticar correctamente a doença, mas agravá-la com a sua terapêutica.”Nicolás Gómez Dávila

É um pouco o que se passa com a pandemia do COVID-19: a doença foi correctamente diagnosticada; mas, a terapêutica, ou é praticamente inexistente, ou agrava a situação da doença.

Acerca da censura do jornal Púbico em relação ao dr Pedro Girão, a Raquel Varela escreve o seguinte (o sublinhado é meu):


gouveia-e-melo-web«Os últimos dias em Portugal merecem uma reflexão – a “despublicação” no Público de um artigo de um médico anestesiologista, depois de aprovado para publicação, com uma linha face às vacinas nos jovens igual à da maioria dos órgãos técnicos e acusado pelo jornal de colocar em causa o “relativo consenso” (se há relativo consenso em Portugal é contra a vacinação de jovens).

Sobre o “tom” do artigo nem me pronuncio – o Público teve 20 anos Vasco Pulido Valente a tratar abaixo de cão tudo e todos como cronista, nunca achei que fosse o grande pensador que a direita, com falta de quadros, construiu, mas jamais achei que devia ter sido apagado, cancelado; ficámos também a saber (para quem não tinha tirado uns minutos a ver os vídeos racistas no Instagram da “influencer”, pode surpreender) que a ex-enfermeira “blogger” Carmen Garcia, acarinhada pelo Público, e o veterinário e virologista Pedro Simas são agora candidatos pelo PSD/CDS às autárquicas; o médico de saúde pública, já era sabido, Ricardo Mexia é director de campanha da coligação da direita em Lisboa, liderada por Carlos Moedas.

Ao mesmo tempo o ex-jornalista Pedro Almeida Vieira torna público que parte dos médicos que subscreveram a actuação do governo na pandemia recebem em alguns meses mais das farmacêuticas do que do SNS, a partir de uma investigação simples dos sites de transparência (mas que nunca nenhum jornalista foi investigar até ele o fazer).»

quarta-feira, 9 de junho de 2021

Não confundir “epistemologia” com “epidemiologia”


Ao contrário da literatura, que apenas interessa à pessoa particularizada (interessa ao indivíduo, enquanto tal, que lê a obra literária), a ciência interessa a todos, em geral (e não só ao indivíduo isolado). Ou seja: por definição, a ciência (refiro-me concretamente às Ciências da Natureza) tem, por finalidade, o interesse do colectivo humano.

Em todas as Ciências da Natureza, a epistemologia [epistemologia = estudo filosófico da evolução histórica de uma ciência em particular] é essencial para o seu desenvolvimento; e nesse sentido, podemos dizer que a filosofia (por exemplo, a filosofia da ciência) e a História são factores epistemológicos essenciais para as Ciências da Natureza. Mas isto não significa que a filosofia e a História façam parte das Ciências da Natureza!

Já não é a primeira vez que a Raquel Varela confunde “ciências humanas e sociais” com “Ciências da Natureza”, e com “ciências exactas” — por exemplo, quando ela escreveu que “a diferença entre ciências sociais” (por exemplo, a História), por um lado, “e ciências exactas” (por exemplo, a matemática), “é fictícia”.

As “ciências humanas e/ou sociais”, não são apenas ciências inexactas; são essencialmente ciências do inexacto.

Nas Ciências da Natureza, onde impera o princípio da falsificabilidade, apenas se arquivam os erros do passado; nas ciências sociais, onde impera a moda, os acertos também são arquivados à medida em que a moda “passa de moda”.

As ciências sociais (ou humanas) cristalizam-se em um sistema simplicíssimo, e não fluem através da História (ao contrário do que acontece com as Ciências da Natureza).

Nas Ciências da Natureza, uma pessoa que compreendeu uma determinada noção, compreendeu tudo o que é possível compreender acerca dessa noção; nas ciências ditas “humanas e sociais”, uma pessoa que compreendeu uma determinada noção, apenas compreendeu o que ela pôde (pessoalmente) compreender — nas ciências sociais e humanas, a inteligência (do indivíduo) é o único método que nos protege do erro; mas o problema é que muitos “cientistas sociais” são burros que nem portas!


karl popperNo sítio americano da C.D.C, “epidemiologia” é definida assim:

“By definition, epidemiology is the study (scientific, systematic, and data-driven) of the distribution (frequency, pattern) and determinants (causes, risk factors) of health-related states and events (not just diseases) in specified populations (neighborhood, school, city, state, country, global). It is also the application of this study to the control of health problems”.

A Raquel Varela escreveu o seguinte:


“Penso que 1 ano e meio depois ainda muitos não sabem que a epidemiologia não é uma ciência médica, muito menos matemática, certamente nunca uma ciência computacional. Tanto que a Associação Portuguesa de Epidemiologia tem no seu primeiro objectivo é, cito, “Estimular a abordagem multi-sectorial e interdisciplinar dos assuntos de âmbito epidemiológico”, ou seja, vários dos seus membros são das ciências sociais.”


Quando o conceito de “epidemiologia” se afasta das Ciências da Natureza (como defende a Raquel Varela), entra pela ideologia política adentro.

Epidemiologia é uma ciência da natureza que, como todas as ciências da natureza, conta com o apoio epistemológico da filosofia e da História. A ciência natural baseia-se sempre no passado (na experimentação, que pertence obviamente ao passado, e não apenas na experiência), e, por isso, a História e a filosofia são essenciais para o seu desenvolvimento.

terça-feira, 18 de maio de 2021

Raquel Varela e a diabolização da democracia


A Raquel Varela mostra aqui as suas verdadeiras cores: a única democracia do Médio Oriente — a israelita — é, por ela, diabolizada de uma forma exaustivamente irracional.

Alcorão, 9:29: “Matem os judeus e os cristãos, se eles não se converterem ao Islão ou se não pagarem a Jizya”.

Alcorão 2:217 e 4:89: “Quem deixar o Islão terá que ser morto”.

O texto da Raquel Varela é um chorrilho de asneiras vindo de quem desconhece a realidade (cultural, social, histórica) dos países de maioria islâmica, em geral, — desde logo porque é impossível a existência, de uma forma estável, de um Estado laico em um país em que prevaleça a chamada “singularidade islâmica”.

Alcorão, 8:12 e 47:4 : “Crucifiquem e amputem os não-muçulmanos”

Alcorão 8:60 : “Espalharás o terror por entre os não-muçulmanos”

Para o muçulmano, a autoridade do Estado de Direito não é reconhecida: só a lei islâmica (Sharia) é válida. Podemos verificar este facto, por exemplo, na Turquia e/ou na Indonésia, onde o Estado de Direito é apenas uma “capa” legalista que esconde o verdadeiro Poder legítimo, o do totalitarismo da Sharia.

Alcorão 8:12 e 47:4: “Decapitem os não-muçulmanos”.

Alcorão 9:5: “O bom muçulmano deve matar e ser morto pela causa de Alá”.

A incorporação dos muçulmanos palestinos (em geral) em uma putativa solução de um só Estado dito “laico” em Israel (como defende a Raquel Varela e uma certa Esquerda psicótica), é puro delírio interpretativo que decorre da ideia (radical e tipicamente de Esquerda) da possibilidade de uma total maleabilidade da Natureza Humana, por um lado, e por outro lado da admissão (pela Raquel Varela e por essa Esquerda) da necessidade absoluta de construção de um Estado totalitário (antidemocrático, que proíba a prática do Islamismo) que submeta (mediante a força bruta do Estado) a possibilidade de um Estado teocrático e autoritarista de índole islamita.

Alcorão 9:111 : “O bom muçulmanos deve matar os não-muçulmanos para poder receber o prémio das 72 virgens no paraíso”.

Alcorão 4:34 : “O bom muçulmano pode bater nas mulheres”.

Este último versículo do Alcorão deveria ser justamente aplicado à Raquel Varela.

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quinta-feira, 23 de julho de 2020

A função escatológica da comissária política Raquel Varela


raque-varela-wc-webEu não sei se a Raquel Varela procede intencionalmente ou se é próprio da natural irracionalidade feminina:

“Segundo os Relatórios de Segurança Internos europeus (Portugal incluido), um dos lugares onde a extrema direita tem crescido é no seio de grupos de resgate de animais, onde exercitam a violência, criam espírito de seita, e muitas vezes conseguem financiamento público para cuidado dos animais, que é desviado para organizações partidárias extremistas”.

Em linguagem jornaleira, chama-se a isto um “spin”; Raquel Varela atribui à Direita o que é uma das principais características da Esquerda actual.

Trata-se de desviar as atenções do povo em relação ao radicalismo animalista endógeno da Esquerda, projectando esse radicalismo para a Direita; trata-se de tentar limpar a própria merda projectando os seus cagalhões para o campo do inimigo.

“No seio destas associações [de extrema-direita] encontram vários ideias típicas do fascismo, ou não fosse Hitler um forte defensor do animalismo.”

A estalinista (arrependida) Raquel Varela continua a linha ideológica do seu mestre: alegadamente, o regime encabeçado pelo socialista Hitler seria de Direita. Para a Raquel Varela, o nazismo que socializou e nacionalizou a economia alemã, era um regime de Direita.

Só falta à Raquel Varela ter a lata de dizer que o PAN (Pessoas-Animais-Natureza) é um partido da extrema-direita.

Uma das funções de comissários políticos do regimede que falei aqui —, como por exemplo a Raquel Varela, José Pacheco Pereira, Daniel Oliveira, Fernanda Câncio, Pedro Marques Lopes, entre outros, é a de limpar a merda que a Esquerda produz naturalmente: uma Esquerda sem merda já é flor que o povo possa cheirar.

E outra função dos comissários políticos esquerdistas é a de atirar a merda da Esquerda para a Direita: desta forma, a Esquerda fica limpinha e a Direita fica com o ónus da limpeza.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

A Raquel Varela e a falácia "Tu Quoque" : o branqueamento dos crimes do comunismo


Eu vou tentar moderar a minha linguagem... quando leio este textículo da Raquel Varela. (ver ficheiro PDF).

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Desde que a Raquel Varela escreveu que “as ciências sociais têm as mesmas características das ciências exactas”, já nada me admira vindo daquela cabecinha chocha.

Diz ela que o parlamento europeu declarou que “o nazismo e o comunismo são a mesma coisa — o que é absolutamente falso! A Raquel Varela não tem a noção de equivalência: como boa comunista, na Raquel Varela a diferença é vista como manifestação de indesejável hierarquia.

Duas coisas “equivalentes” não são “iguais”, e muito menos são “idênticas” (não são a “mesma coisa”).
Por exemplo, escrever que “2+2=4” significa que “2+2” e “4” são expressões equivalentes — mas não significa que “2+2” e “4” são a “mesma coisa”.

Dá-me a sensação de que os cursos universitários de História (e os respectivos mestrados) são imunes à Filosofia. E, lendo pessoas como a Raquel Varela, dá-me a sensação de esse tipo de gente é imune à experiência, por um lado; e, por outro lado, vive em função de uma Fé Metastática que faz com que a utopia se sobreponha à realidade. Verdadeiramente assustador!

É claro que o comunismo e o nazismo não são a “mesma coisa”! O comunismo conseguiu a proeza de ser pior — nas suas consequências em perdas de vidas humanas — do que o nazismo!

A ideia (da Raquel Varela) segundo a qual “o comunismo é pré-marxista”, é extraordinariamente idiota — porque teríamos que considerar, por exemplo, que o socialismo francês (do século XIX) era comunista (o que não é verdade), ou que a sociedade de Esparta seria um modelo social recomendável.

A ideia (da Raquel Varela) segundo a qual “foi a Alemanha (nazi) que invadiu a a URSS, mas não foi a URSS que invadiu a Alemanha ”, pretende fazer esquecer a invasão da URSS dos países do leste da Europa, nomeadamente a Checoslováquia e a Hungria.

Através da falácia "Tu Quoque", a Raquel Varela pretende branquear os crimes do comunismo.

Três décadas depois da queda do muro de Berlim, é espantoso como ainda existe gente da índole da Raquel Varela. Esta gente é imune à experiência; há qualquer coisa de psicopata nessa aversão aos factos e à realidade.

Como escreveu Hannah Arendt, todo o pensamento ideológico (as ideologias políticas, sejam o nazismo ou o comunismo, por exemplo) contém três elementos de natureza totalitária: 1/ a pretensão de explicar tudo; 2/ dentro desta pretensão, está a capacidade de se afastar de toda a experiência; 3/ a capacidade de construir raciocínios lógicos e coerentes que permitem crer em uma realidade fictícia (delírio interpretativo) a partir dos resultados esperados por via desses raciocínios — e não a partir da experiência.

Finalmente, e depois de mais de uma centena de milhões de vítimas mortais do comunismo, vem, de gente como a Raquel Varela, o argumento de que “Aquilo, no passado (da URSS, da China, etc) , não foi o verdadeiro socialismo! Dêem-me o poder absoluto e eu irei construir o verdadeiro socialismo”.

Esta gente é destrambelhada! E muito perigosa!

terça-feira, 19 de novembro de 2019

Gente perigosa controla a nossa cultura


A Raquel Varela tem que “crescer e ser adulta, em vez de viver de emoções fáceis”.

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Não existe qualquer possibilidade de se construir uma sociedade perfeita (o paraíso na Terra, ou a imanentização do éschatos), a não ser na mente revolucionária do tipo de pessoas psicóticas como a Raquel Varela.

Na cabeça da Raquel Varela, a culpa de todo o Mal já não é do Diabo (que, alegadamente, já não existe): o mal passou a ser “culpa do capitalismo” (que é o novo diabo).

Ou o Mal já não é a “ausência do Bem” (como defendeu, por exemplo, positivamente, S. Tomás de Aquino): para a Raquel Varela e para os seus confrades utopistas, o Mal é a ausência da sociedade utópica, tornada real por uma plêiade gnósticos modernos que controla a nossa cultura.

Temos aqui, chapado, o romantismo gnóstico que marcou o processo revolucionário moderno (desde Montaigne até Karl Marx, passando por Rousseau e os seus amigos jacobinos).

Para a Raquel Varela, a sociedade utópica que ela imagina é isenta de mal: não há, nessa sociedade utópica da Raquel Varela, mulheres que tentam o infanticídio dos filhos “por causa do capitalismo”.

Esta gente (do tipo da Raquel Varela) concebe a Natureza Humana, de tal forma que lhe seja possível a coacção total por parte do Estado, no sentido da limitação (a bel-prazer das elites gnósticas) das vontades egoístas de cada indivíduo — porque se “a culpa é do capitalismo”, a ausência do capitalismo elimina automaticamente a culpa que possa existir em relação às falhas da sociedade utópica engendrada em pleno delírio interpretativo.

Por isso é que a Raquel Varela continua a fazer de conta que não existiram mais de 100 milhões de vítimas da utopia romântica socialista, e só no século XX. É isto que nós temos, alcandorada a líder de opinião na televisão do Estado.


Há mais de dois mil anos, Jesus Cristo (referindo-se às crianças, vítimas de violência) constatou aquilo que a Raquel Varela não consegue ver:

“ É inevitável que haja escândalos, mas ai daquele que os causa! Melhor seria para ele que lhe atassem ao pescoço uma pedra de moinho e o lançassem ao mar, do que escandalizar um só destes pequeninos.” »

— (S. Lucas, 17, 1 – 2).

Em qualquer tipo de sociedade, haverá sempre mulheres (ou homens) que pratiquem o infanticídio; “é inevitável”, porque faz parte do avesso minoritário da Natureza Humana. O problema é o de saber como a sociedade deve lidar com este tipo de fenómenos, se os reprime ou tolera — e  independentemente de a sociedade ser “capitalista” ou outra coisa qualquer.

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

A Raquel Varela e o Argumentum ad Salazarum


A Raquel Varela anda aflita, e por isso mente, desaforada; porque a “mama” do Estado pode estar em risco.

Diz ela queo CHEGA pretende proibir o sindicalismo — ai a menina mentirosa! “Atão faxisto?!”

O que o CHEGA defende, a propósito do sindicalismo, é o seguinte:

“Fim de subvenções públicas a fundações, sindicatos, associações patronais e organizações de proselitismo ideológico. Excluem-se os partidos legalmente constituídos”.

Se a Raquel Varela interpreta o trecho supracitado como “proibição do sindicalismo”, então teremos que concluir que as associações patronais, por exemplo, também deverão ser proibidas pelo CHEGA.

Ou seja, segundo o CHEGA, o Estado não tem que dar de “mamar” (com o dinheiro do povo) a matulões ideologicamente sustentados por avantesmas políticas.

Para disfarçar a mentira descarada, a Raquel Varela remata o textículo com o Argumentum ad Salazarum, que é a tentativa de invalidar a posição de alguém tendo como base a ideia segundo a qual “Salazar também tinha uma posição parecida com essa”.

Por exemplo, qualquer católico pode ser alvo do Argumentum ad Salazarum, porque “Salazar também era católico; e por isso, todos os católicos são salazaristas”.

Ou seja, através do Argumentum ad Salazarum, o CHEGA é considerado “culpado por associação”, mesmo tendo em conta o facto de a acusação ser falsavemos aqui o estalinismo latente da Raquel Varela em todo o seu esplendor …!

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A “mama” no Estado tem que ser restringida! Nós, o povo, já pagamos demasiados impostos para sustentar prebendas de sibaritas da laia da Raquel Varela!